“Vem Pra Rua” ainda não tem data definida para nova manifestação!

Paulo Afonso – Apesar da Agência de Notícias de Paulo Afonso (ANPA) ter divulgado que nesta sexta-feira, 21, haveria uma nova mobilização do movimento “Vem Pra Rua” na rotatória da entrada da cidade, próximo a Av. Apolônio Sales, nenhum comunicado oficial foi divulgado pelos os organizadores da mobilização através das redes sociais. Algumas informações extra-oficiais, dizem que nenhuma data ainda está prevista para a realização de uma nova mobilização na cidade de Paulo Afonso. Existem comentários na cidade da possibilidade de uma nova mobilização do movimento “Vem Pra Rua”, acontecer na próxima terça-feira 25 ou na quarta-feira.

Na manifestação de quinta-feira (20) “Vem Pra Rua” mais de cinco mil pessoas saíram da Praça das Mangueiras por volta das 17h e caminharam pela Av. Getúlio Vargas e depois das 19h encerraram a mobilização “Vem Pra Rua” em frente à prefeitura municipal na Apolônio Sales.

No percurso, acompanhado de perto por uma tropa do 20º Batalhão da polícia militar e algumas viaturas, os manifestantes, na maioria jovens e estudantes, de forma pacífica, exibiram faixas e cartazes com frases de protestos contra o que chamaram de desrespeito aos direitos dos cidadãos pauloafonsinos, como:

-Má qualidade do transporte coletivo,

-Desrespeito aos homossexuais e deficientes físicos,

-Falta de UTI,

-Poluição sonora,

-Calçadas irregulares, e outros

Um detalhe que chamou a atenção do público que observava  a mobilização de quinta-feira foi a participação de sindicatos e militantes na caminhada “Vem Pra Rua” e a presença de políticos que foram candidatos a vereador nas eleições de outubro de 2012 e não foram eleitos. Coincidência ou não, a mobilização logo depois da Getúlio Vargas em direção a Catedral de Fátima perdeu força após alguns militantes usarem o microfone e serem ‘apupados” por alguns jovens.

Os ônibus coletivos durante a mobilização “Vem Pra Rua” na tarde e inicio da noite de ontem não circularam pela cidade, os usuários de coletivos ficaram sem transporte, até os moto taxis pararam. Ao término da caminhada na Apolônio Sales, menos de 1.500 manifestantes continuavam concentrados.