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Visitação ao Complexo Hidrelétrico da Chesf poderá ser controlada pelo poder público ou empresa privada
O Complexo Hidrelétrico da Chesf é o mais importante roteiro no município de Paulo Afonso e desde 2006, começou a ser realizado um estudo para a criação de um Centro de Recepção, administração e controle das visitas neste roteiro, baseado e adaptado à realidade local, no que realiza a Itaipu Binacional
O Administrador Regional da Chesf em Paulo Afonso, Augusto Cézar, em recente entrevista a imprensa local, onde o PANoticias participou, a APA -Administração Regional de Paulo Afonso, informou sobre ações da Chesf em relação ao Turismo local.
O Administrador Regional da Chesf informou que a empresa tem mantido contatos com a Secretaria de Turismo do Município e adotado procedimentos que têm trazido benefícios para a comunidade local, especialmente para os agentes de viagens e guias de turismo, como aconteceu recentemente com o Moto Energia. Ao deixar de assumir a organização das visitas e de disponibilizar funcionários da empresa para atuarem como guias, a Chesf deixou que o município passasse a gerir esta área, mantendo a sua participação como apoio. “E, pelo que chega ao nosso conhecimento, os resultados foram muito bons para o município de Paulo Afonso”. Comentou Augusto Cézar.
Sobre um dos maiores atrativos turísticos dentro do Complexo Hidrelétrico, o Bondinho, Augusto Cézar, informou que: “como já foi divulgado pela imprensa, houve uma ruptura de pedaço da rocha da base do morro do Teleférico, onde está montada a estrutura do Bondinho e a Chesf precisou fazer um estudo técnico, com empresa especializada, para detectar se esse problema poderia comprometer a manutenção desse serviço. Foi feita uma licitação no valor aproximado de 1,5 milhão de reais e contratada empresa especializada em geologia para a realização do trabalho. Com cerca de 70% do trabalho realizado, a empresa desistiu do serviço e nova licitação está em andamento para a sua conclusão. Estimamos que até o meio do próximo ano o Bondinho esteja novamente atendendo aos turistas. Ainda não está concluído o estudo sobre a forma como esse serviço será prestado à comunidade, se através da atuação do poder público ou empresa privada, mas a Chesf deverá continuar apoiando, inclusive com a realização da manutenção periódica do equipamento. Isso será informado à imprensa e aos órgãos de turismo de Paulo Afonso ao longo do processo, até a sua conclusão.”
Sobre o Modelo Reduzido, o Administrador da Chesf falou que “ele não se restringe às casas, reservatórios, usinas, construídas em miniatura (escala 1:75) que se transformaram em grande atração turística, principalmente para crianças. O Modelo Reduzido é um laboratório muito importante para a Chesf e recentemente foi utilizado pela empresa para as medições das áreas que são alcançadas com o aumento ou redução da redução da vazão do rio São Francisco, permitindo que se monitore as consequências disso para os moradores da região, especialmente os que vivem nas margens do rio. Há um complexo de bombas e equipamentos que completam o complexo que deve passar por recuperação e manutenção através de empresa especializada. O Modelo Reduzido também será novamente parte dos atrativos turísticos do município.
Ainda sobre o turismo, tendo em vista que a visitação ao Complexo Hidrelétrico da Chesf é o mais importante roteiro no município de Paulo Afonso e que, desde 2006, “começou a ser realizado um estudo para a criação de um Centro de Recepção, administração e controle das visitas neste roteiro, baseado e adaptado à realidade local, no que realiza a Itaipu Binacional, Augusto Cézar esclareceu:
“De fato, a Chesf realizou um estudo sobre as possibilidades de adotar procedimentos de controle do fluxo turístico no que se refere ao roteiro do Complexo Hidrelétrico da Chesf em Paulo Afonso, tomando por base o que faz a Itaipu Binacional que atua nessa área, através de uma fundação. Uma reavaliação do processo, no caso de Paulo Afonso, mostrou a necessidade de ajustes, melhorias, novos entendimentos, sobretudo quanto ao elevado custo que chegaria a cerca de 4 milhões/ano. Foram feitos alguns estudos para a redução desses custos que, ainda assim, permaneceriam elevados”.
“Com o passar dos anos, as mudanças de foco em relação ao assunto no que se refere à atuação dos governos, inclusive o municipal na gestão do turismo, o tema continua em estudo pela Chesf e pode ter um novo encaminhamento, envolvendo esses setores, com a efetiva participação e apoio da Chesf . Como dissemos, a experiência do controle da visitação no complexo Chesf durante o Moto Energia já se constitui em referencial para aprofundar estudos futuros sobre a gestão nesta área”.Com participação de Antonio Galdino.