Oposição atribui à má qualidade da educação a Bahia figurar entre os estados de pior IDHM no país

 Oposição atribui à má qualidade da educação a Bahia figurar entre os estados de pior IDHM no país

O líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado Elmar Nascimento, considerou vergonhoso o fato de a Bahia ocupar a 22ª posição entre os 27 estados brasileiros e a 6ª no Nordeste no Índice elmar na alde Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), de acordo com dados do Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013. “A posição da Bahia é uma das mais baixas do país por causa das deficiências encontradas no setor educacional, fruto da qualidade sofrível da educação que se oferece aos baianos. Nos indicadores que compõem o IDHM Educação,a Bahia está entre os estados menos desenvolvidos do país, fruto de uma gestão equivocada”, apontou o parlamentar.

Elmar ressalta que embora a população adolescente, de 11 a 13 anos de idade, que está frequentando os anos finais do fundamental ou que já concluiu seja de 77,6% na Bahia, este é o pior desempenho entre todos os estados do Nordeste. Já a população baiana de jovens entre 15 a 17 anos que já possui fundamental completo é de apenas 43,1%, o 3º pior índice nordestino, abaixo apenas de Alagoas e Sergipe, enquanto queo índice do percentual da população de 18 a 20 anos de idade com o ensino médio completo é de apenas 29,5% dos baianos, superior apenas aos dos estados de Alagoas e Piauí, no Nordeste. Somente no indicador do percentual da população de 18 anos ou mais que tem fundamental completo, a Bahia melhora sua posição com 46% da população nessa condição, ainda assim o 5º pior desempenho no Nordeste.

Apesar de ser a terceira maior cidade do país, Salvador ocupa o 383 º lugar entre os municípios brasileiros, ficando em 7º lugar entre as capitais do Nordeste, com IDHM superior apenas as cidades de Fortaleza, Terezinha e Maceió. O índice foi divulgado essa semana pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro (FJP).

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