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Número 2 do Ministério do Trabalho suspeito de fraude
A Polícia Federal deflagrou, na manhã de ontem, a operação Esopo, contra desvios de verbas no Ministério do Trabalho. Foram expedidos 101 mandados judiciais, incluindo 44 de busca e apreensão,
20 de sequestro de valores e bens, 25 de prisão temporária e 12 de condução coercitiva. O secretário-executivo do Ministério do Trabalho durante a gestão de Carlos Lupi (PDT), Paulo Roberto Pinto, e Simone Vasconcelos, ex-braço direito de Marcos Valério, operador do mensalão, foram dois alvos de condução coercitiva encaminhados pela Polícia Federal para prestar depoimento.
A fraude pode ter movimentado por volta de R$ 400 milhões em cinco anos, estimam os policiais. Segundo a PF, firmados os contratos, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou nem sequer eram realizados. As investigações apontaram que uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), chamada Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), com sede em Belo Horizonte, realizava convênios de fachada com o ministério no Distrito Federal e em dez Estados, entre eles, o Ceará.
A Justiça autorizou busca e apreensão no Ministério do Trabalho, em Brasília, no Instituto de Desenvolvimento do Norte de Minas Gerais, ligado ao governo estadual, e na sede da Fiemg, a federação da indústria mineira. Os recursos desviados vinham de quatro frentes, segundo informaram delegados da PF em Belo Horizonte: programas federais, estaduais e municipais, além do Minas Trend, voltado ao setor de moda, com apoio da Fiemg. (das agências de notícias)