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Eleições 2014: Marcelo Nilo lança pré-candidatura
Com o tabuleiro das eleições 2014 com peças cada vez menos nebulosas, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), resolveu avançar na consolidação da sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina no próximo ano. Nilo vai reunir na próxima terça-feira (15) lideranças partidárias e representantes de diversas siglas no que ele chamou de “almoço com alguns companheiros” para evitar diretamente o termo lançamento de pré-candidatura – vedado pela Justiça Eleitoral tanto tempo antes do pleito.
O ato acontece no mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff planeja estar na Bahia para assinar o contrato com a concessionária do metrô da capital baiana. Ainda que seja num dia com agenda concorrida, o almoço é uma tentativa do pedetista demonstrar força e musculatura para disputar a indicação do governador Wagner no processo de eleição de 2014. Classificado como um azarão por alguns setores da política, Nilo deve usar a reunião simbólica para reavivar a condição da sua pré-candidatura, na batalha por uma indicação de Wagner.
“Vou fazer um almoço com alguns companheiros que querem incentivar a minha pré-candidatura, um recinto fechado, porque a lei não permite um recinto aberto. Vamos fazer uma discussão política com alguns prefeitos, com alguns vereadores e com alguns deputados, com todos os partidos políticos da Bahia”, antecipou à Tribuna. Segundo ele, no evento, vai haver a execução de um conhecimento aprendido com o governador Jaques Wagner: “Todas as vezes você soma na política”. “Eu convidei todos, tanto da base do governo quanto da base da oposição. Eu convidei todos para que nós possamos fazer uma discussão política, porque política é dinâmica”, revelou o presidente da Assembleia Legislativa.
Há algum tempo percorrendo o estado – e concedendo uma série de entrevistas diariamente para emissoras de rádio da capital e do interior da Bahia –, Nilo é um dos pré-candidatos da base do governo que possuem legitimidade reconhecida até mesmo por filiados ao PT. O pedetista é citado, juntamente com o vice-governador Otto Alencar (PSD) e a senadora Lídice da Mata (PSB), como virtual candidato à sucessão de Wagner fora das fileiras petistas. Ainda assim, os mesmos setores avaliam que a possibilidade do governador apoiar uma candidatura de fora do PT é bastante remota.
Nesse contexto, o almoço da terça-feira será um termômetro para verificar a popularidade do presidente da Assembleia Legislativa.
Por Fernando Duarte/Tribuna da Bahia