Deputado Marcelo Nilo , vice da chapa majoritária liderada pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa

 Deputado Marcelo Nilo , vice da chapa majoritária liderada pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa

A mais nova análise política para a sucessão do governador Jaques Wagner em 2014 é a presença do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), na vice da chapa majoritária liderada pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa. A informação é de dentro do governo e é caracterizada por muitos como uma jogada de mestre, já que Rui era considerado desconhecido. “Colocando um ‘populista’ como Nilo, a chapa fica mais ‘vendável’ e o governo ganha tempo para decidir outras posições para 2014″, diz a fonte. Já a vaga para o Senado fica mesmo com o atual vice-governador, Otto Alencar, que já avisou que não vai negar a missão.eleicao2014

Marola

O deputado federal Mário Negromonte (PP) está confiante em que a querela com o PDT em torno da indicação do candidato a vice na chapa com que o PT vai disputar o governo do Estado vai ser sanada tão logo o candidato oficial do principal partido do governo seja definido, no final de novembro. Até lá, tem dito a amigos, é pura marola.

Articulações

Por sinal, o pensamento do parlamentar pepista bate em gênero, número e grau com o que pensa o chefe da Casa Civil do governo, Rui Costa, que deve ser escolhido candidato do PT a governador no final do mês. Ontem, ao votar no PED que elegeria Everaldo Anunciação presidente do partido na Bahia, Costa disse que a definição da candidatura inicia uma etapa mais importante: a das articulações.

Candidatos

O PP quer participação na chapa do mesmo jeito que o PDT, caso o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, não consiga se viabilizar como candidato da agremiação ao governo. Nilo age como candidato em plena campanha na capital e no interior. E não aceita que lhe digam que não será eleito sucessor de Jaques Wagner em 2014.

Com o PSB?

Para alguns articuladores que torciam pela candidatura de Marcelo Nilo, a decisão é acertada – mesmo o deputado tendo dito que a vice ele não queria por não “ter tinta na caneta”. Ainda nessa análise, o próprio PP, que pleiteava a vice, pode rachar para apoiar a chapa liderada pela senadora Lídice da Mata (PSB). A socialista, inclusive, deve se movimentar para tentar convencer a ministra do STJ, Eliana Calmon, para a disputa para a senatoria. A conferir.

Tribuna

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *