Funcionários da EBDA cobram pagamento de dissídios e realização de concurso público

 Funcionários da EBDA cobram pagamento de dissídios e realização de concurso público

Os trabalhadores da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) esperam uma definição da Governo do Estado, quanto ao pagamento do passivo trabalhista relativo aos dissídios coletivos 1999 e 2003, que chega a R$ 129 milhões. O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área Agrícola do Estado da Bahia (Sintagri), Reinaldo Freitas Sobrinho, e representantes de várias cidades do estado estiveram na Assembleia Legislativa na quarta-feira (27) pedindo aos deputados para intercederem a favor da causa.ebda 12

“Imaginemos se esse dinheiro caísse na conta de vocês nesse final de ano, hein? Eta, que presentão! Mas, um presente real, porque vocês ganharam na Justiça e tem esse direito”, frisou o deputado estadual Carlos Geilson (PTN). Segundo os representantes, a EBDA atravessa uma acentuada crise organizacional, administrativa e financeira. Os funcionários também estão reivindicando a realização de concurso público e denunciando também o sucateamento da empresa. Ainda de acordo com eles, devido aos débitos trabalhistas a EBDA não consegue firmar convênios e, por isso o Estado está deixando de captar recursos e prejudicando os trabalhadores.

“Com o Partido dos Trabalhadores, a EBDA se transformou em um ‘cabide de emprego’. Nós notamos que a empresa tem 1.247 funcionários e, que apenas 604 são da empresa e, que aproximadamente 100 estão à disposição e os demais são REDA, indicados por deputados. Esses cargos tem comprometimento é com quem os indicou e não com a empresa e com a população. Governo é hora de acordar! Os funcionários pedem e precisam de mais concursados, vamos pensar em realizar esse concurso o mais rápido possível”, clamou Geilson.

As informações são de Núbia Passos – Assessora de Comunicação

Deputado estadual Carlos Geilson (PTN)

Assembleia Legislativa da Bahia

1 Comment

  • Só uma correção, REDA não é indicado por deputado não. Tem que fazer prova e tem menos direitos trabalhistas que os CLT.

    Tem muita indicação politica sim, mas não é o caso dos REDA.

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