Jaques Wagner afirma que seu candidato à sucessão estadual é o chefe da Casa Civil, Rui Costa

No PT, todo mundo quer saber como reagirão hoje, no encontro do diretório estadual do partido, o senador Walter Pinheiro e o secretário estadual José Sérgio Gabrielli (Planejamento) frente à declaração dada ontem pelo governador Jaques Wagner (PT), afirmando que seu nome preferido para assumir a candidatura à sucessão estadual é o do chefe da Casa Civil, Rui Costa. Em público, eles têm esbravejado – especialmente Pinheiro –, mas será que no encontro fechado do partido, do qual só participarão os membros do diretório, eles terão coragem de efetivamente enfrentar o desejo do governador? É o que se comentava ontem, com base em tudo que aconteceu nesta quinta-feira movimentada.

Dilúvio

Petistas ligados ao senador Walter Pinheiro e ao secretário José Sérgio Gabrielli (Planejamento) não perderam a oportunidade de ironizar o fato de a cidade de Salvador ter mergulhado num temporal devastador depois que o governador Jaques Wagner anunciou sua escolha pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, como candidato do PT a governador.

Apartes

Os apartes durante e após o pronunciamento de Pinheiro, ontem, no Senado, começaram com um dos principais adversários de posições políticas, como no embate ao fim do voto aberto, o líder do PSDB Aloysio Nunes (SP). “Não sei qual será a escolha do PT, mas eu tenho certeza de que Vossa Excelência, melhor do que ninguém, saberia, como candidato, dar dimensão à campanha eleitoral que se aproxima”, disse. O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) destacou que o pronunciamento de Pinheiro poderá deixar marcas no processo político. Já o senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu que Pinheiro seja o candidato natural do PT. O líder do Governo Dilma, senador Eduardo Braga (PMDB/AM), também destacou os enfrentamentos de matérias importantes na Casa, conduzidas por Pinheiro.

Tribuna