Otto Alencar diz que escolha de candidato para 2014 é precipitada

 Otto Alencar diz que escolha de candidato para 2014 é precipitada

Arquivo.Foto divulgação

Considerado um dos nomes mais fortes da gestão estadual, que ajudou na recondução do governador Jaques Wagner (PT) ao Palácio de Ondina em 2010, o vice-governador e secretário de Infraestrutura,

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Otto Alencar (PSD) criticou ontem a antecipação do processo de escolha do nome para as eleições de 2014. Embora reforce a perspectiva de concorrer ao Senado na chapa do governo no próximo ano, Otto frisou que discorda da articulação para bater o martelo sobre o candidato ainda este ano.

“Em minha opinião escolher o nome um ano antes da eleição é precipitado. Não é que vai criar desgaste, nem prejudicar, mas a tradição sempre é escolher depois do carnaval”, disse o presidente estadual do PSD, com presença na política baiana, nas últimas três décadas e com outras passagens no governo, durante a liderança do falecido senador Antonio Carlos Magalhães.

Segundo Otto, a ordem do momento é pensar na gestão. “Já se passou esse ano inteiro falando em que vai ser candidato. Se fizéssemos isso estaríamos deixando o administrativo de lado.

Eu estou aqui para trabalhar”, enfatizou. Apesar da observação, o vice-governador evita mandar recados sobre a preferência do nome que virá do PT, fato que pode ter desfecho até o dia 30. Está no páreo o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, o secretário da Casa Civil, Rui Costa, o senador Walter Pinheiro e o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano.

“Eu não tenho direito de ter preferências por Pinheiro, por Rui, Gabrielli, Cateano ou Solla. Fiz comprometimento em ficar na aliança e irei ficar”, disse, citando o secretário de Saúde, colocado por alguns aliados, como um nome que pode agregar na disputa ao Palácio de Ondina. Ainda que tenha citado a importância das conversas partidárias, Otto sinalizou que vai assinar em baixo, dentro da conjuntura de apoio ao nome que o governador lançar. “O nome que o governador decidir eu estarei junto. Na hora certa ele vai consultar todo mundo”, disse.

Mais cedo em entrevista à rádio Sociedade, Otto afastou a possibilidade de concorrer à cabeça de chapa. “Tenho amigos, gente do povo, profissionais liberais, vereadores, prefeitos, ex-prefeitos, deputados estaduais, federais enfim, uma quantidade de pessoas muito grande que defendem meu nome no governo. Não me coloco como candidato a governador, até porque eu estou numa aliança, e o comando da aliança está com o governador, são 13 ou 14 partidos e vai ser candidato aquele que conseguir agregar mais dentro dessa estrutura partidária”. Tribuna

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