Vice na chapa de Rui Costa será o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo

Se o critério a ser adotado por Rui Costa e o governador Jaques Wagner (PT) para o preenchimento da vaga de vice na chapa do chefe da Casa Civil ao governo for lealdade, não tem para ninguém: o escolhido será, de fato, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Nilo, do PDT, cujas demonstrações de fidelidade ao governo, muitas vezes exageradas, acabaram ajudando em muito a vida da administração na Casa Legislativa, o que contribuiu em muito para o mar de tranquilidade em que Jaques Wagner transitou até agora. Agora, se o critério for outro, aí, realmente, não se pode dizer o que vai acontecer, nem prever quem será o indicado.

Nenhuma surpresa

Em entrevista à rádio Tudo FM, o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), um dos quatro nomes que disputavam a indicação do Partido dos Trabalhadores à sucessão estadual em 2014, considerou natural a decisão do governador Jaques Wagner (PT) de dizer publicamente que prefere ver o chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), disputando a sucessão estadual. “Não tem nenhuma surpresa nessa decisão de Wagner. Quando nós entramos nessa caminhada já sabíamos que ele tinha uma relação muito forte e sempre torceu para que Rui conseguisse agregar força política dentro do partido. Ele tomou a posição dele. Eu até disse a ele parabéns por demonstrar a sua posição”.

Apoio

Após a chancela do nome de Rui Costa para a chapa governista, vários petistas saíram em defesa do secretário. Na Assembleia, os deputados J. Carlos (PT) e Joseildo Ramos (PT) destacaram a escolha do governador Jaques Wagner (PT). Joseildo afirmou que o chefe da Casa Civil está longe de ser um candidato escolhido do “bolso de colete”. Para ele, esse argumento é equivocado. “Rui não é só o candidato de Wagner. É o candidato da maioria dos movimentos sociais, da juventude e também da nossa militância. Apesar de ser jovem, tem uma longa história de luta, com a cara e o coração do PT”. Tribuna