Paulo Afonso: ex prefeito, servidores e empresas causam prejuízo aos cofres públicos de cerca de 1,4 milhões de reais

 Paulo Afonso: ex prefeito, servidores e empresas causam prejuízo aos cofres públicos  de cerca de 1,4 milhões de reais

O Ministério Público Federal (MPF) em Paulo Afonso/BA propõe, até o fim deste mês, ações civis públicas contra o ex-prefeito e servidores do município baiano de Paulo Afonso, por improbidade administrativa. corrupcao1Desvios de verbas da União, fraudes em licitações e superfaturamento de contratos foram alguns dos ilícitos apontados pelo procurador da República Marcelo Jatobá Lobo nas ações. Os esquemas envolvem, ainda, empresas, empresários e profissionais, também acionados pelo MPF.

As ações, que já foram ajuizadas, em caráter liminar, requerem a indisponibilidade dos bens dos envolvidos que, se condenados, deverão ressarcir os cofres públicos pelo prejuízo causado. Os réus ainda estão sujeitos a pagamento de multa e às penas previstas no artigo 12 da Lei nº 4.829/92, entre elas a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e a proibição de contratar com o poder público.

As ações movidas pelo MPF apontam diversas ilicitudes praticadas no município de Paulo Afonso

Dos atos de improbidade apurados pelo MPF em Paulo Afonso, merecem destaqueministerio publico federal

Paulo Afonso – A ação de improbidade foi movida contra o ex-prefeito Raimundo Caires Rocha, pelo desvio e apropriação de recursos do PAB, intermediação irregular de mão de obra nos termos de parceria firmados com o Instituto Brasil de Preservação Ambiental, fraude em licitação e superfaturamento envolvendo verbas do Fundef e desvio de verbas do SUS; o subcoordenador de frota da Secretaria Municipal de Saúde Paulo Rujaney Falcão dos Santos pela apropriação de recursos do PAB; Dalva Sele Paiva e o Instituto Brasil pela intermediação irregular de mão de obra nos termos de parceria firmados com o município; João Urias Barros, Jean Karine Santos, Silvio Pelo Lopes de Menezes, Adalby Beserra Alencar Junior, Francisco de Assis Barbosa Hissa, as empresas Climex e Dinamo Serviços por fraude em licitação e superfaturamento de recursos do Fundef; Celso Brito Miranda e Verjane Barbosa Oliveira de Farias por desvio de recursos do SUS. O prejuízo causado ao cofres públicos chega a cerca de 1,4 milhões de reais.

Todos os valores mencionados estão atualizados até novembro deste ano. Caso os réus sejam condenados, o ressarcimento ao erário poderá ser somado às multas estabelecidas no artigo 12 da lei de Improbidade Administrativa, que podem chegar ao dobro do prejuízo causado à União.

As ações divulgadas por meio desta notícia integram a meta dos procuradores da República na Bahia para este ano, a fim de evitar a ocorrência da prescrição em relação às investigações que apuram irregularidades na gestão de prefeitos municipais, cujos mandatos encerraram-se no ano de 2008.

Confira abaixo as íntegras das ações:

Paulo Afonso

Assessoria de Comunicação

Ministério Público Federal na Bahia

1 Comment

  • A Justiça tarda, más não falha. Quem pensava que podia fazer o que queria com o dinheiro do povo e ficaria por isto mesmo, se enganou.O que irão dizer os arautos da ” moralidade ” defensores desse “cidadão” que enriqueceu em Paulo Afonso, passando de simples bio-químico da CHESF, para um dos maiores ricos empresários do ramo de farmácias e laboratórios de Paulo Afonso. Aproveitando-se da condição esdruxula de prefeito e entendendo que podia fazer toda espécie de irregularidades. ( hoje, como afirma o MPF improbidade administrativa e outros ilícitos penais), poderá,ser condenado pela Justiça e ressarcir ao município a quantia que se apoderou indevidamente dos cofres municipais e verbas estaduais e federais como consta na Ação Cível Pública, que, inclusive, lhe tornará inelegível o que que para ele não é novidade, pois, já é inelegível, por ter praticado as mesmas ilicitudes ter suas contas do ano de 2008 rejeitadas pelo TCM e pela Câmara Municipal de Paulo Afonso. Alias, as punições a ele impostas pela MPF se aceitas pela Justiça lhes tolhe alguns direitos que só os cidadãos de bem podem usufruir.

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