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87 navios de turismo passam por Salvador em 2014 até fim de abril
Até o final de abril são esperados 135 mil passageiros em 87 navios que atracarão no Porto de Salvador. O período do Carnaval é o ponto alto da estação. Só na terça-feira da folia são esperados 4 transatlânticos e 10 mil pessoas devem aproveitar as atrações da festa. Na terça-feira (21/1), chegou à capital baiana um gigante dos mares, o MSC Preziosa, com 4363 passageiros e mais a tripulação.
Atualmente Salvador está em primeiro lugar no desembarque dos estrangeiros na região Nordeste, superando outras capitais como Recife e Fortaleza. As informações do Estudo de Demanda Internacional do Brasil, encomendado pelo Ministério do Turismo, apontam para um total de 5,1 milhões de estrangeiros visitando o Brasil em 2013. Os argentinos lideram o ranking, seguidos dos americanos, italianos, uruguaios, alemães e chilenos.
11 navios fazem o trecho da costa brasileira em 230 roteiros. À frente de Salvador em nível nacional estão apenas as cidades do Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, no Paraná, Florianópolis, em Santa Catarina e Santos, em São Paulo.
Esse tipo de turismo movimenta a economia baiana na temporada que vai de novembro de 2013 a abril de 2014. Os que mais gastam são os americanos, num total de U$106 por dia. Os que menos gastam, dos europeus, são os portugueses, com U$70. Os brasileiros deixam por aqui R$106.
Além do MSC Preziosa, passam por Salvador outros grandes cruzeiros, como o Costa Fascinosa, com 3.780 passageiros, o MSC Orquestra, com 3173, e o Sovereign, com 2852. Estes grandes hotéis flutuantes são avaliados por George Barreto, diretor de marketing e serviços turísticos da Empresa Salvador Turismo (Saltur), como um grande modal de transporte para qualquer destino turístico porque os passageiros descem só para gastar, ficando em terra em média por 9 horas.
A receita turística local é gerada com gastos em bares, restaurantes, transporte, passeios, em compras de produtos artesanais e visitação a igrejas, fortes e museus. Como os turistas ficam pouco tempo, no máximo um pernoite, vão com vontade de voltar para uma permanência maior e trazem familiares e amigos.
Ainda segundo o estudo do Ministério do Turismo, o perfil dos cruzeiristas brasileiros é de jovens com ensino superior completo e com padrão econômico bom. “A visita destes turistas é uma isca, porque em tão pouco tempo eles não conseguem conhecer tudo. No retorno eles aumentam ainda mais a receita turística local”, explica o diretor da Saltur.
Da Tribuna