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PM projeta revistar todos os foliões que forem para o carnaval; Ação teste começa este ano
A Polícia Militar da Bahia trabalha com a ideia de implementar “futuramente” a revista obrigatória para todos os foliões que forem ao Carnaval de Salvador. O projeto piloto será implantado já na festa deste ano, com modelo similar ao que foi utilizado no Réveillon na Praça Cayru. Serão instalados 16 postos de observação da PM, em locais de grande fluxo de foliões, onde eles serão revistados.
A novidade foi anunciada pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, em entrevista à rádio Bandnews FM na sexta-feira (3). “Nós trabalharemos com alguns pórticos de abordagem, que permitirá ao policial militar abordar quem entra no circuito. As estruturas serão montadas nos grandes centros de onde convergem essas pessoas, principalmente Estação da Lapa, Campo Grande, no Shopping Barra e estações de transbordo. Será colocado um pórtico visando essa abordagem que foi feita durante o Réveillon e que trouxe uma tranquilidade no interior da festa”, explicou.
O projeto deve ser avaliado após a folia momesca e, caso seja considerado um “sucesso”, como a corporação classificou a segurança na virada do ano, deve ser ampliado até alcançar 100% das entradas para os três circuitos da festa. “Essa é uma fase embrionária de uma ação que posteriormente a gente vai ampliar para outros carnavais. Porque a gente quer afunilar essas abordagens para que tenhamos esse êxito. Nós estamos trabalhando nos grandes transbordos nesse carnaval e, no futuro, nós estaremos contemplando outras áreas e, consequentemente, trazendo a abordagem como uma exigência para entrar no carnaval”, acrescentou. O coronel Castro ainda pontuou que esse tipo de revista “inibe os marginais”, que ao saberem das abordagens dificilmente tentam entrar com armas, facas e outros objetos proibidos nos eventos. Nas ações, a PM também vai verificar e proibir os foliões de ingressarem na festa, que não é fechada, com garrafas de vidro, fogos, objetos perfurantes e outros itens.
por Sandro Freitas/BN