Exclusivo: Primeiro “casamento gay”, na cidade de Paulo Afonso (BA)

 Exclusivo: Primeiro “casamento gay”, na cidade de Paulo Afonso (BA)

‘Tal acontecimento influencia diretamente na vida dos pauloafonsinos, uma vez que passamos a ter uma nova visão familiarizada, sendo um fato relevante para a inovação de paradigmas que trará contemporaneidade à nossa comarca e ao nosso município’.casamento gay

Com exclusividade, o advogado Dr. Luiz Oliveira Neto e a Assistente Roberta Galdino, informaram  à Redação do PANotícas, sobre o primeiro casamento gay realizado na cidade de Paulo Afonso, em 2014.

No mês de janeiro deste ano, o município de Paulo Afonso realizou no Fórum Adauto Pereira,  a primeira união homoafetiva da cidade, em celebração do Excelentíssimo Senhor Juiz Rosalino dos Santos, Juiz titular da 2° Vara Cível.

luiz neto_advogadoSegundo o advogado Dr. Luiz Oliveira Neto, a união homoafetiva, batizada como “casamento gay”, instituída em 2011, propõe cada vez mais à sociedade novas visões de família, afeto e moralidade. “Mesmo que ainda muito contestada pelos “esquerdistas”, está sendo muito bem aceita nos campos jurídico e sociopolítico”.

Na opinião de Luiz Neto, a realidade se faz cada vez mais presente e incontroversa e qualquer atitude oposta e contra configura imenso desrespeito, podendo se caracterizar como uma conduta criminosa. Para nossa cidade este acontecimento é marcante. Principalmente o sentido de quebrar barreiras sociais, ampliar aceitações e restringir cada vez mais costumes e atitudes preconceituosas para com os homossexuais”.

“Querer negar esta realidade é uma tentativa de burlar a própria natureza humana. E esta natureza do ser não se limita a gêneros e nem concepções já institucionalizadas de família e seio social”. Afirma Neto.

Neto comenta que no Brasil o direito é amplamente vinculante em muitos pontos do cotidiano. “O avanço jurídico sobre a união de pessoas do mesmo sexo, bem como seu consentimento e reconhecimento, faz crescer nas pessoas a aceitação e a amplitude necessárias para que possamos obter um convívio livre de abusos e prejuízos”.

O Supremo Tribunal Federal considera inconstitucional qualquer atitude que seja distinta do tratamento legal às uniões homoafetivas, no mesmo sentido, o Superior Tribunal de Justiça julgou não haver obstáculos legais para tais uniões. Em maio de 2013 o Conselho Nacional de Justiça vedou aos cartórios a recusa de reconhecer a união de pessoas do mesmo sexo, e também aprovou uma resolução que determina aos cartórios de todo país que convertam a união homoafetiva em casamento civil. Finaliza o advogado Luiz Neto

 

6 Comments

  • Não entendi, contestada pelos esquerdistas!!????? Analfabeto politico esse advogado!

  • Acredito que o Adv. Neto comete vários equívocos, não obstante seu vasto conhecimento jurídico. Primeiro, o termo “familiarizado” está fora de contexto. Depois, sua afirmação “Querer negar esta realidade é uma tentativa de burlar a própria natureza humana. E esta natureza do ser não se limita a gêneros e nem concepções já institucionalizadas de família e seio social” quer dizer exatamente o contrário – a própria natureza humana distingue claramente o ser macho do ser fêmea.Ora, ela justamente se limita e se rege por gêneros, essencial este fato inescapável para a preservação das espécies, principalmente a humana. A inversão deste pressuposto natural é criação bem humana, adaptando o estado psicológico de cada um que se acha, conforme o clichê corrente, “homem aprisionado em corpo de mulher e vice-versa”. Querer, enfim que isso seja considerado “natural” é subverter as regras da vida.

  • O advogado está equivocado, concordo com o internauta Júlio. Quem contesta essa “naturalidade” não é a esquerda, e sim a direita, com o argumento da defesa da moral e bons costumes e da família. Não creio que esse tipo de acontecimento vá ter alguma influência na vida dos pauloafonsinos, a não ser na vida de determinados cidadãos que veem aí mais um incentivo para sair do armário… se fosse considerado “natural” pelos envolvidos, esse acontecimento seria transformado em factóide, alardeado na mídia como se fosse uma coisa de outro mundo? Ou será o agora legalmente casal uma vítima dos que se aproveitam para se promover, cavar um espaço na mídia?

  • Como já havia comentado, ao contrário dos que quiseram fazer desse acontecimento uma coisa extraordinária, a falta de interesse do público deste renomado site ficou clara, pela ausência de comentários…

  • Em oposição aos comentários aqui expostos, a expressão “esquerdista” diz respeito àqueles que são contra a união homoafetiva, bem como a homossexualidade como um todo. São os chamados homofóbicos, ou mesmo ignorantes.
    A opção sexual é um assunto extremamente relativo e natural, e de fato, como bem diz o Dr. Luiz Neto, não se limita às questões sociais já determinadas.
    Parabéns pelo texto pioneiro e à Paulo Afonso por tal acontecimento. Mais um avanço do direito e da nossa sociedade.

  • TA ESCRITO ,QUE O HOMEM NASCEU PRA FICAR COM A MULHER E A MULHER FICAR COM O HOMEM E PONTO FINAL. O RESTO É PURA SAFADEZA.

  • Cara Karine, acho que você precisa atualizar seus conhecimentos sobre expressões políticas tipo esquerda, direita. Nunca a expressão “esquerdista” quis dizer “aquele que é contra união homoafetiva”.Seria até engraçado, se não fosse tão trágico presenciar o assassinato da língua mãe… E porque a Sra nomeia o Adv. Neto como “Dr Luiz Neto”? Se ele é Doutor em Direito, me calo. Se é apenas bacharel, não cabe o Doutor, seu título será tão somente “Advogado” concorda? No Sul Maravilha ninguém chama advogado, engenheiro, dentista de Doutor, a não ser que o mereça, por mérito de doutorado em instituição credenciada.

  • Caro Antônio, estou atualizadíssima sobre as expressões… No entanto você não deve estar. Já que desconhece completamente que O título de Doutor foi concedido aos advogados por Dom Pedro I, em 1827. Título este que não se confunde com o aferido e concedido pelas Universidades aos acadêmicos em geral. Ou seja… em razão de expressão e títulos há um breve (ou antigo) equívoco de sua parte.
    A questão toda é a sua má visão em relação ao texto publicado, tanto que procura detalhes que fogem ao contexto para fazer polêmicas desnecessárias.

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