Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Para o médico e deputado Luiz de Deus, ‘não falta médico no Brasil e sim investimentos’
“Faltam condições de habitação e salários”. Para ex prefeito de Paulo Afonso e atual deputado federal Luiz de Deus, o que falta para fixar médicos em cidades carentes e pequenas, de até 30 mil habitantes, são condições de habitação e salário
Com experiência de mais de 20 anos na vida política, Luiz de Deus (DEM) foi prefeito de Paulo Afonso de 1989 a 1992, dando prioridade às áreas de saúde e educação. Como resultado de uma gestão com ampla aprovação popular, ele foi eleito deputado estadual quatro vezes consecutivas, representando Paulo Afonso e região na Assembleia Legislativa da Bahia, de 1995 a 2011. Em 2010, ele se lançou candidato a deputado federal e obteve 53.351 votos, sendo o sétimo mais votado do partido Democratas, ficando como suplente por apenas 269 votos. O deputado Luiz de Deus é natural de Serrão, interior de Sergipe e foi na Bahia que Luiz de Deus formou-se em medicina e iniciou a sua carreira política.
No mês de maio de 2013 o deputado federal Luiz de Deus (DEM/BA), que é médico de formação, se posicionou que era contra a decisão do Governo Federal de trazer 6 mil médicos cubanos para atuarem em regiões remotas do país. “É preciso ver se é verdade que faltam médicos no Brasil. Em minha opinião, o que falta é uma boa distribuição destes profissionais entre os municípios”, disse o deputado.
Luiz de Deus; ‘não falta médico no Brasil e sim investimentos’
O deputado federal Luiz de Deus (DEM-BA), que é médico e membro da Comissão Geral, acredita que o problema está na má distribuição dos profissionais no território do país. “Se é verdade que faltam médicos, eu não entendo como um país com 200 milhões de habitantes é incapaz de planejar quantos médicos precisa formar por ano. A França forma exatamente o número de médicos que ela precisa!”, destacou o parlamentar baiano.
Para o deputado, o que falta para fixar os médicos em cidades pequenas, de até 30 mil habitantes, são condições de habitação e salário. De acordo com Luiz de Deus, faltam escolas de qualidade para que os filhos dos médicos, promotores e juízes estudem e se formem, e faltam salários mais atrativos. “Por que o promotor e o juiz ganham R$ 26 mil e o Estado quer pagar R$ 8 mil ao médico e acha que está pagando muito?”, questionou o deputado.
Mais Médicos: Luiz de Deus se diz “assustado” com declarações de médico cubano
O deputado Luiz de Deus participou da Comissão Geral realizada em 4 de setembro de 2013, no plenário da Câmara dos Deputados, para debater o programa Mais Médicos, e ficou “assustado” com o depoimento do médico cubano Carlos Rafael Jorge Jiménez. Nascido e formado em medicina em Cuba, ele relatou as péssimas condições oferecidas aos profissionais do setor, explorados pelo regime cubano.
“Ele (o ministro da Saúde) fala que os cubanos não precisam ter vínculo empregatício aqui porque tem vínculo empregatício em Cuba. Vocês sabem quantas horas trabalham os médicos cubanos por semana? Entre 60 e 70 horas? E sabem quanto ganham por mês? Entre 60 e 70 reais. É uma vergonha!”, protestou Jiménez.
“Quem apoia o governo de Castro suja as suas mãos de sangue, tanto o PT como todos vocês. A ditadura cubana os explora (médicos) com o convênio da Sra. Dilma (presidente), que está apoiando a vinda dos médicos”, enfatiza. Jiménez afirmou que os médicos cubanos vêm felizes para o Brasil, já que recebem entre US$ 200 e US$ 300, valor bem superior ao pago pelo trabalho em território cubano. “E o resto vai embolsar o patrão, o explorador. Quem é o patrão, que é o explorador? É o governo cubano. São os irmãos Castro”, afirma sobre os valores que o Brasil repassará ao acordo com a OPAS.
“Por que os médicos não ganham seus salários integralmente? Por que não têm direito a entrar e sair quando quiserem? Por que não podem pedir asilo político? Porque vêm por um convênio entre o governo do Brasil e o governo de Cuba. Senhores, basta de ditadura! A última ditadura que existe na América”, finalizou o médico cubano.
Após ouvir o relato do médico cubano, Luiz de Deus, que também é médico, disse que ficou “assustado com a realidade dos fatos e mais preocupado ainda com o desenrolar da importação destes profissionais para o Brasil que, além de não passarem pela prova de revalidação do diploma, também vêm trabalhar de uma maneira escrava, já que não possuem direitos trabalhistas garantidos”.
Fonte: ASCOM deputado Luiz de Deus (Democratas/BA)
2 Comments
Agora esta tudo resolvido. Já sabemos o problema da saúde no Brasil. Se você este nosso Doutor Luiz Deus, para nos dar esta explicação. Agradecemos, muito obrigado.
Este problema já sabemos faz muito tempo. Porque o Doutor, aproveitando que já tem mais de 20 anos nesta vida de politica, não descobri para onde vai o dinheiro que pagamos de imposto?