Pela primeira vez, Eduardo Campos parte para crítica direto a Dilma

 Pela primeira vez, Eduardo Campos parte para crítica direto a Dilma

Pré-candidato do PSB mudou o tom de sua campanha e fez críticas diretas à gestão e à postura da presidente. “Não dá mais para ter quatro anos da Dilma que o Brasil não aguenta”

eduardo campus 14Pré-candidato a presidente, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) mudou o tom de sua campanha e, pela primeira vez, partiu a ataques diretos a sua provável adversária na eleição presidencial, Dilma Rousseff (PT). Se antes as críticas eram genéricas e impessoais, desta vez, o pernambucano a citou nominalmente, com enfoque desde a gestão até a postura da presidente.

Campos afirmou que o Brasil “não aguenta” mais quatro anos com a petista à frente do Palácio do Planalto e que Dilma “não sabe de nada”. As declarações foram feitas no fim de semana, durante maratona de viagens pelo Interior para apresentar seus candidatos em Pernambuco.

Sábado, em Nazaré da Mata (a 70 km do Recife), ele comparou Dilma aos antecessores. “O Brasil cresce menos do que no tempo do Fernando Henrique, do (Fernando) Collor, do (José) Sarney, a metade do que crescia no governo Lula, a metade do que crescem os países vizinhos”.

Debate silenciado

Na manhã de ontem, ele atribuiu à candidatura petista plano articulado para cercear as discussões. “Tem muita gente que quer interromper o debate. Sequestrar todas as alternativas para fazer um jogo simplesmente polarizado, do nós e eles e se negar a participar da discussão efetiva sobre o futuro do Pais”, disse.

“Vão tentar interditar em 2014 o debate sobre o Brasil. Meu pessoal faz um relato das reuniões que ocorreram entre partidos e veículos de comunicação na semana passada. Há uma atitude muito clara, já determinada, das pessoas que representavam a presidenta da República de fugir do debate”.

Campos falou sobre o assunto em palestra na Associação Comercial de São Paulo. Ele atribuiu a Dilma a movimentação. “Todos nós respeitamos a presidenta, mas ela não tem o direito de fugir ao debate. Ela precisa vir para o debate. Para que possamos ser todos nos humildemente julgados pela consciência do povo brasileiro”.

Em nova crítica ao governo Dilma, disse que o País não pode jogar problemas para debaixo do tapete. “Nós temos uma crise de confiança, uma crise politica. E não se resolve a crise escondendo. Crise não se resolve dividindo o país. Crise a gente enfrenta com unidade”, afirmou, após dizer que o governo tem investido no discurso “nós” contra “eles”. (da Folhapress)

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