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Condenado pela morte de Ceci Cunha em AL tem liberdade negada pelo STF
Pedido já havia sido indeferido, de forma preliminar, em outubro de 2013. Albuquerque foi condenado, em 2012, a 103 anos e 4 meses de prisão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, na terça-feira (8), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-deputado federal Talvane Albuquerque, condenado por ser o mandante do homicídio da deputada federal Ceci Cunha, em 1998, em Maceió. Em outubro de 2013, o mesmo pedido já havia sido indeferido, de forma preliminar, pelo ministro Luiz Fux.
Os advogados de defesa do ex-deputado pretendiam que Albuquerque recorresse em liberdade a pena de 103 anos e 4 meses de reclusão imposta, em janeiro de 2012, pelo Tribunal do Júri da Justiça Federal De Alagoas.
Relembre o caso
A deputada Ceci Cunha, seu marido, Juvenal Cunha da Silva, o cunhado Iran Carlos Maranhão Pureza e a mãe de Iran, Ítala Neyde Maranhão, foram assassinados a tiros no dia 16 de novembro de 1998. No momento do crime, as vítimas preparavam uma comemoração na casa de Iran, no bairro Gruta de Lourdes, em Maceió. Ceci seria diplomada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) nesse dia.
De acordo com Polícia Federal e o MPF, o crime foi planejado por Talvane Albuquerque, que não se conformou em não ser eleito e acabou como primeiro suplente de deputado. Com a morte, Albuquerque poderia obter o cargo.
Segundo as investigações, o primeiro alvo seria o deputado federal Augusto Farias, que tomou conhecimento do plano e acabou frustrando a ação dos envolvidos. A deputada Ceci Cunha, segundo a acusação, seria uma espécie de plano B. Após o crime, Pedro Talvane ainda chegou a tomar posse na Câmara Federal, em fevereiro de 1999, mas foi cassado no dia 8 de abril por quebra de decoro parlamentar.
O caso foi julgado em janeiro de 2012. O ex-deputado Talvane Albuquerque foi condenado a 103 anos e quatro meses de reclusão como autor intelectual. Além dele, Jadielson Barbosa da Silva e José Alexandre dos Santos foram condenados a 105 anos; Alécio César Alves Vasco, a 86 anos e cinco meses; e Mendonça da Silva a 75 anos e sete meses. Todos os acusados foram condenados a cumprir pena em regime fechado.
Do G1 AL