DEM bateu o martelo com relação à candidatura de Paulo Souto ao governo

A executiva regional do DEM bateu o martelo com relação à candidatura de Paulo Souto ao governo, assumindo que o projeto é irreversível e o ex-governador não pode ser preterido na disputa pelo fato de estar em primeiro lugar nas pesquisas de opinião a respeito da sucessão estadual. No momento, democratas e soutistas tentam não perder o apoio do peemedebista Geddel Vieira Lima, que lutou com ele pela posição de candidato das oposições ao governo. O principal argumento do DEM é que, integrando a chapa de Souto, Geddel tem chances muito fortes de ser eleito ao Senado. De fato, uma candidatura avulsa de Geddel pode não dar o resultado esperado para ele e seu grupo.

Repeteco

Caso Geddel Vieira Lima não integre a chapa de Paulo Souto ao governo, as oposições repetirão o modelo com que disputaram as eleições municipais de 2012, quando ACM Neto foi eleito prefeito de Salvador. Na campanha, o democrata teve o apoio do PSDB, do PTN e do PV logo no primeiro turno. Uma parte do PMDB só se uniu a ele no segundo turno.

PTN na vice?

Há quem garanta que o pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, Geddel Vieira Lima, convidou o PTN para fazer parte de uma eventual chapa sua, caso a aliança com o Democratas não saia do papel. Ao partido caberia indicar a vice, já que o Senado estará reservado para o presidente estadual do PSC, Eliel Santana. Como o presidente estadual do PTN, João Carlos Bacelar, aposta todas as fichas na própria vitória para a Câmara Federal, o posto seria ocupado por seu irmão, Maurício Bacelar, que insiste em ser chamado de Maurício de Tude, de Camaçari. Resta saber se o movimento teria o aval do prefeito ACM Neto, aliado de primeira hora dos integrantes da sigla.

Da Tribuna