Luiz de Deus parabeniza ministra do STF pela “corajosa” decisão sobre CPI da Petrobras

 Luiz de Deus parabeniza ministra do STF pela “corajosa” decisão sobre CPI da Petrobras

Fazendo uso do grande expediente na sessão plenária de quinta-feira (24), na Câmara dos Deputados, o deputado Luiz de Deus (DEM/BA) parabenizou a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, pela “corajosa” decisão de determinar a instalação de uma CPI – Comissão Parlamentar de Ínquérito no Senado para investigar, exclusivamente, fraudes nos negócios da Petrobras. A decisão contraria a base governista, que queria alargar o objeto da CPI.

luiz-de-deus_site“Agradeço à ministra Rosa Weber por ter a coragem de mandar cumprir o que manda a Constituição deste país”, declarou o parlamentar ao lembrar que o Artigo 58 da Lei Federal determina que, para a instalação de uma CPI, é necessário existir um único fato determinado como objeto de investigação.

Contrariando a Constituição, a base governista queria uma CPI ampla que apurasse, além das denúncias de irregularidades na Petrobras, o suposto esquema de cartel do Metrô de São Paulo e as irregularidades na refinaria Abreu e Lima e no Porto de Suape, em Pernambuco.

Luiz de Deus criticou o governo por, mais uma vez, insinuar que a oposição quer a privatização da estatal. “Ninguém aqui tem nada contra a Petrobras, ninguém deseja a sua privatização, o que nós queremos é o direito e o dever de fiscalização”, disse o parlamentar.

O deputado Antonio Imbassahy (PSDB/BA) reforçou as palavras do colega baiano ao afirmar que “apesar dos esforços da presidente Dilma para impedir a instalação da CPI, a ministra Rosa Weber colocou as coisas no eixo”. O parlamentar disse, ainda, que o que aconteceu na Petrobras foi grave e que os petistas serão colocados à “execração pública” quando o caso for esclarecido.

A decisão do STF foi tomada na última terça-feira (22), em caráter liminar (provisório), até que o plenário da Corte julgue o mérito da questão. A bancada governista declarou que pretende recorrer ao pleno do Supremo.

Fonte: ASCOM deputado Luiz de Deus (DEM)

 

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