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DILMA GARANTE AMPLIAÇÃO DO PRONATEC EM SEU SEGUNDO MANDATO
A presidenta Dilma Rousseff esteve em Belo Horizonte (MG) na tarde de quarta-feira (20) e visitou a unidade do Senai Horto, que oferece cursos no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Dilma aproveitou a ocasião para garantir a continuidade do Pronatec em seu segundo mandato, com expansão de 12 milhões de matrículas e a ambiciosa meta de ter 20 milhões de matrículas registradas até 2018. Essa segunda fase do programa deve ter ênfase especial em micro e pequenos empreendedores.
Durante a visita, a presidenta conversou com estudantes e conheceu as instalações de cursos como técnico em vestuário e eletromecânica. O Senai Horto, conhecido como um dos melhores centros de ensino técnico no Brasil, tem cerca de 11 mil alunos e mais de cinco mil deles estão matriculados em cursos oferecidos pelo Pronatec.
Dilma celebrou o fato de o programa ter alcançado em agosto a meta fixada para dezembro, de oito milhões de matrículas realizadas. “Esse é um programa pelo qual tenho um especial orgulho. Tenho dito que vamos entrar num novo ciclo de crescimento no Brasil e que as coisas estão sendo plantadas para isso. O Pronatec é a grande plantação para o futuro. Teremos outro país se tivermos uma geração de técnicos”, reforçou a presidenta.
A presidenta também ressaltou o vínculo entre Pronatec e outros programas sociais, como Bolsa Família, e destacou a importância dessas iniciativas para quebrar o que pode ser considerado uma tradição nefasta: várias gerações da mesma família sem acesso à educação e a oportunidades. “Sempre perguntavam a porta de saída do Bolsa Família. Não tem porta de saída, não: tem porta de entrada para o mundo do trabalho. No Bolsa Família as pessoas têm oportunidade de se qualificar e ganhar, com o suor do seu rosto, um salário melhor, e aí saem do Bolsa Família. Não é por decreto. Saem se tiverem oportunidade, senão não saem”, destacou a presidenta.
Escala
As principais características do Pronatec, segundo a presidenta, são os fatos de ele ser gratuito – e portanto alcançar a todo e qualquer cidadão interessado; e ter escala, capacidade para alcançar grandes contingentes populacionais, como os oito milhões já alcançados. Outro aspecto é a interiorização. Em Minas Gerais, por exemplo, foram oferecidas 872,3 mil vagas, em 666 municípios dos 853 que o estado tem. “Num país com a dimensão que o Brasil tem, a escala de um programa é algo a ser observado, porque não dá para fazer programa para 300 pessoas num país de 200 milhões”, explicou Dilma.
Em Belo Horizonte, onde Dilma esteve nesta quarta-feira, há quatro centros vinculados ao Senai que oferecem cursos: o Centro Tecnológico de Eletroeletrônica Cesar Rodrigues, com 1.412 alunos do Pronatec; Modatec, que oferece cursos em tecnologia da moda, com 1.886 matrículas; Centro de Comunicação, Design e Tecnologia Gráfica, com mais 979 matrículas; e Centro Automotivo, com outros 851 estudantes do Pronatec. Por isso a presidenta destacou o sucesso da parceria estabelecida com o Sistema S, composto por Senai (Indústria), Senar (Agronegócio), Senat (Transportes) e Senac (Comércio e Serviços).
Este sucesso está expresso na quantidade de cursos oferecidos (mais de 800 diferentes em todo o país, de acordo com a demanda do mercado de trabalho local), na capilaridade (para alcançar todas as regiões do país e o interior) e, indiscutivelmente, na qualidade da formação oferecida em parceria com o Sistema S e pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Mobilidade urbana
Ao final da visita, a presidenta Dilma Rousseff reservou parte de seu tempo para conversar com jornalistas que acompanham sua agenda. Falando sobre a campanha eleitoral, Dilma afirmou que não comenta pesquisas eleitorais e não fala sobre outros candidatos. E garantiu ainda que pretende usar o período para mostrar tudo que foi feito em seu governo. “Tenho um objetivo: aproveitar o momento eleitoral para mostrar tudo que o governo fez e que não está bem mostrado. Vou usar meu período de campanha para explicar e levar à população tudo que nós fizemos e qual é o nosso projeto para o novo ciclo de desenvolvimento”, reforçou Dilma.
A presidenta foi questionada também sobre obras de mobilidade em Minas Gerais e, ao responder, abordou esforços no setor feitos em diversas cidades. Segundo Dilma, o trecho da rodovia BR-381 que corta o estado teve 11 de 13 lotes contratados, quatro com obras já iniciadas e três em estágio inicial. No caso do metrô, detalhou que tanto a Prefeitura quanto o Governo do estado, que demandaram recursos, reconheceram que não seriam suficientes e pediram adequação. “Isso foi feito em duas oportunidades. Em janeiro aumentamos para R$ 3,95 bilhões: R$ 2,2 bilhões do orçamento da união e R$ 1,75 bilhão em financiamento”, detalhou a presidenta.
Dilma acrescentou que não foi apenas Belo Horizonte que recebeu recursos para Mobilidade Urbana. Há projetos como BRT, VLT, Aeromóvel e corredores de ônibus, entre outros, em andamento em cidades como Porto Alegre, Fortaleza, Brasília, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. “A verdade é que nós retomamos obras de metrô que estavam paralisadas no Brasil inteiro e em apenas algumas cidades. O Governo Federal nunca investiu em metrô de forma sistemática. Destinamos recursos em todo o Brasil, e isso vai se desenvolver e continuar cada vez mais”, concluiu a presidenta.
Autor: Equipe Dilma Rousseff