Homenagem e tom político em missa para Eduardo Campos

 Homenagem e tom político em missa para Eduardo Campos

Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Foi marcada pela homenagem e pelo tom político a missa de 30º dia do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.

Família se emociona em missa de 30º dia de Eduardo Campos. Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Família se emociona em missa de 30º dia de Eduardo Campos. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

A ex-primeira-dama Renata Campos foi acompanhada por todos os cinco filhos do casal; pela mãe de Eduardo, Ana Arraes; e pelo irmão do ex-governador, Antônio Campos. Todos vestiam branco, cor que Campos vestia em disputas políticas. A cerimônia aconteceu na Igreja Matriz de Casa Forte, na Zona Norte do Recife.

Dentre as principais figuras políticas, marcaram presença o prefeito do Recife, Geraldo Julio; o candidato a governador Paulo Câmara; e o governador João Lyra Neto, que chegou com 40 minutos de atraso. Câmara passou toda a missa ao lado do deputado federal Mendonça Filho (DEM), que concorreu com Eduardo nas eleições de 2006.

O tom político, porém, ficou por parte dos sacerdotes que celebraram a missa: o bispo emérito de Palmares, Dom Genival, e o pároco de Casa Forte, o padre Edwaldo Gomes. A igreja estava lotada; inclusive com integrantes do Governo de Pernambuco e da Prefeitura do Recife.

“A morte aconteceu em pleno processo eleitoral. As causas do acidente, ainda não totalmente esclarecidas ou divulgadas, interromperam sua carreira política”, afirmou Dom Genival, que falou sobre a importância do “homem público” na homilia.

Já o padre Edwaldo falou ao final da missa e criticou a compra de votos e a omissão política. “Não botem lá em cima quem não presta”, pediu aos fiéis.

Renata chegou a ser aplaudida pelo público quando o bispo citou o prêmio internacional que o Programa Mãe Coruja ganhou da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Os três filhos homens mais velhos do ex-governador – João, Pedro e José – leram as leituras da missa. Já a filha, Maria Eduarda, falou no final, e leu a carta que a família havia divulgado mais cedo, no momento mais emocionante da celebração, cercada pela mãe e pelos irmãos.

Na Igreja, Renata chegou a amamentar o caçula Miguel, nascido em janeiro. Em outro momento, Geraldo Julio chorou copiosamente ao lembrar do ex-governador.

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