Sexta-Feira da Paixão em Paulo Afonso

Dois mil e quinze anos se passaram e a história de Jesus de Nazaré foi narrada, mais uma vez, na Sexta-Feira Santa (03) em quase todos os cantos do mundo. Na Diocese de Paulo Afonso, a Via Sacra das Comunidades foi o primeiro passo que terminou com a Procissão do Senhor Morto e Nossa Senhora das Dores pele Avenida Getúlio Vargas.

Para além de todo o simbolismo deste dia, os ensinamentos de Jesus eram revolucionários para seu tempo e hoje mais ainda, num mundo individualista e esquizofrênico, de conflitos no Oriente Médio, terrorismo e perseguição religiosa, especialmente aos Cristãos.

Jesus trouxe o ensinamento de que a misericórdia e a caridade são virtudes cardeais, e que não é possível agradar a Deus a não ser que nos amemos uns aos outros – não só à família, amigos e grupos, mas também aos que estão fora desse círculo e porventura sejam nossos inimigos.

A Paixão e a Ressurreição de Cristo devem ser vistos apenas como a confirmação dos seus valores, de alguma forma se deve tentar diariamente aplicá-los. O Bispo Dom Guido vem insistindo neste ponto em todas as celebrações que preside: “isto não é teatro”. Nesse Sentido, o Bispo alerta para que a pregação e a revolução ética que Cristo instaurou sejam os verdadeiros pontos de união entre os cristãos e que foquemos nisto, não apenas hoje, por força da data, mas na luta diária que precisamos enfrentar.

Para Além da fotografia esta é a Igreja Católica: eis a Igreja que propõe a verdade, e de forma alguma nos impõe. Tem sacerdotes, o Papa, a tradição dos grandes santos, a arte, a cultura, a literatura e mais: foi fundada por Cristo a partir dos 12 apóstolos e ganhou o mundo a partir do testemunho dos batizados que viviam a vida cotidiana de modo diferente e fascinante, sobretudo, por estar erguida na Palavra e na Presença de Cristo Ressuscitado.

PASCOM