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Prefeito Anilton Bastos: “Transferência do HNAS para EBSERH é um ponto marcante para a sociedade”
Na sexta-feira (22), após a visita técnica ao Hospital Nair Alves de Souza (HNAS), o prefeito, Anilton Bastos, os secretários estaduais da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e de Relações Institucionais, Josias Gomes, o diretor administrativo da CHESF, Helder Falcão, a presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Jeane Liliane Michel, o reitor da Universidade do Vale do São Francisco, Julianeli Tolentino, o presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira Junior; a prefeita de Glória, Ena Vilma e o de Santa Brígida, Gordo de Raimundo, o deputado federal Mario Negromonte Junior; deputado estadual, Paulo Rangel, representantes dos poderes executivo, legislativo, municipal, sindicatos, instituições de ensino e entidades sociais, se reuniram no auditório do Memorial CHESF, para tratar sobre a viabilização da transferência do HNAS, que atualmente é administrado pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), órgão ligado ao Ministério da Educação, a fim de torná-lo uma unidade universitária e consequentemente, federalizado.
Para o prefeito, Anilton Bastos, este é um marco muito importante, pois seu governo sempre lutou contra a estadualização e municipalização do HNAS, agora ele vai se tronar um hospital federalizado: “A transferência do hospital para federação, o governo do estado responsável pela implantação da UTI e EBSERH na administração é um ponto marcante para a sociedade. Se tudo ocorrer como previsto a instalação da nossa sonhada UTI, se dará em breve”.
Durante o encontro no auditório do Memorial CHESF ficaram estabelecidos alguns acordos como: assinatura de um protocolo de transferência, a ser firmado nos próximos meses, sugerido pelo prefeito, Anilton Bastos, o qual se mostrou interessado em dar celeridade ao processo de transferência, além de um cronograma de distribuição das fases de execução do projeto, que será realizado em aproximadamente três anos. Em 2016, a CHESF continuaria como responsável pela manutenção e recursos humanos; em 2017, parte dos recursos humanos serão da EBSERH, enquanto a CHESF mantém o pagamento da manutenção e a outra parte dos funcionários; já em 2018, a EBSERH será responsável por todo quadro funcional, reduzindo as obrigações da CHESF à manutenção. De acordo com o secretário da saúde, Fábio Vilas-Boas, a partir do quarto ano, a Secretaria da Saúde da Bahia passará a ser o provedor das despesas hospitalares em detrimento da Chesf.
A transição
O diretor administrativo da CHESF, Helder Falcão, nominou a transição de transferência do hospital de ganha, ganha: “Ganha a CHESF que agora vai poder cumprir seu papel que é de gerar, transmitir e comercializar energia elétrica, ganha a sociedade que agora vai receber um hospital com UTIs. Para isso, a CHESF vai fazer o que for possível para entregar o mesmo com as reformas necessárias para que as UTIs se instalem, o governo da Bahia através da sua secretaria de saúde irá adotar os equipamentos necessários para essa instalação e a UNIVASF, vai transforma-lo em hospital de referência, que é o hospital escola, além do aumento do número de estudantes de medicina, que passará de 40 para 80 alunos. Para região isso é muito bom, ou seja, todos ganham”, destaca.
Já a presidenta da EBSERH, Jeane Liliane Michel, enfatiza que: “A transição agora vai ser planejada em um trabalho conjunto entre a CHESF, a SESAB, a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso e a UNIVASF, de forma que consiga estabelecer um cronograma de atividades. Porém, fazer reforma em hospital e a implantação de uma UTI, não são coisas simples, pois temos pacientes internados. Não podemos fechar tudo, como fazemos em nossa casa. Por isso, requer um planejamento e um maior cuidado, para isso, nossa equipe técnica vai dar um suporte. Com isso, estimamos em dois anos as obras. Depois começaremos com a contratação de pessoas e abrir concurso público, até que se consiga assumir a gestão”, conclui.
Ela ressalta ainda que, para atender a formação dos alunos de medicina, será necessária a ampliação dos leitos do HNAS, que atualmente, encontra-se com aproximadamente 100 leitos, o que trará benefícios importantes para a população, além de fortalecer o curso de medicina expandindo mais as especialidades médicas, sem que as pessoas, não sintam mais a necessidade de se deslocarem para outras cidades para serem atendidas.
Mary Sá
PANotícias