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História do Turismo em Paulo Afonso
Em 15 de janeiro de 1955 foi inaugurada no Rio São Francisco, na Bahia, a Usina de Paulo Afonso, pelo então Presidente da República, João Café Filho.
A construção da hidroelétrica deu-se principalmente durante o segundo governo de Getúlio Vargas e representou uma verdadeira revolução na infra-estrutura do Nordeste. Até a inauguração de Paulo Afonso a energia elétrica fornecida à região era gerada por usinas termoelétricas.
A idéia de aproveitar as quedas de água do Rio Francisco era muito antiga. Em 1859 D.Pedro II visitou a cachoeira de Paulo Afonso. Impressionado com o que vira, ele determinou a realização de estudos sobre o potencial de geração de energia da cachoeira.
Mas coube ao visionário industrial Delmiro Gouveia, a construção da primeira unidade de geração de eletricidade a pequena Usina Angiquinho, criada em 1913.
As obras, em Paulo Afonso, “no coração do Brasil”, às margens das grandes cachoeiras e na beira do cânion do rio São Francisco exigiram esforços grandiosos.
A empresa construiu um grande acampamento com mais de duas mil residências, restaurantes, ginásio e grandes escolas, clubes sociais, uma cooperativa de alimentos, hospital. O gigantismo das obras e as belezas da região sempre atraíram a visita de brasileiros e estrangeiros.
A Chesf resolveu montar então uma verdadeira estrutura de receptivo e criou a Sala dos Visitantes, localizada na Praça das Mangueiras, a sala possuía um grupo de guias que acompanhavam os visitantes nas visitas à Chesf. Além desse serviço, a Chesf investiu na oferta de condições para atender aos turistas, na maioria estudantes de todo o Brasil.
Melhorou os acessos, criou mirantes, montou aquários na Ilha do Urubu, substituiu o antigo bondinho de madeira que ia do Morro do Teleférico para a Ilha do Urubu por outro, austríaco que fica sobre a parte inicial do cânion do rio São Francisco, a 100 metros de altura numa distância de 300 metros entre os Estados da Bahia e Alagoas.