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Restaurante Popular Dom Mário Zanetta não vai fechar e a obra de reforma deve terminar em fevereiro de 2016
A secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Ana Clara Moreira durante entrevista a uma radio local, anunciou que vai haver uma nova licitação para concluir a obra da reforma do Restaurante Popular Dom Mário Zanetta em Paulo Afonso e desmentiu boatos sobre o possível fechamento do Restaurante Popular.
“A prefeitura de Paulo Afonso não vai fechar o Restaurante Popular, nós fizemos uma licitação anterior, o restaurante há 8 anos tinha sido inaugurado (19-11-2007) e até então não tinha passado nem por uma pintura e a estrutura física estava comprometida, e a licitação anterior não foi suficiente, mesmo fazendo aditivo não daria pra resolver novos problemas que foram detectados no decorrer da obra, então vai ser feita uma nova licitação, que será no dia 17 de novembro no setor de licitação e as cartas convites já foram distribuídas e o edital já fio publicado, e devemos entregar no final de janeiro ou inicio de fevereiro” Finalizou a secretária.
“Presente de grego” deixa rombo de R$ 100 mil mês nos cofres da prefeitura
Uma reportagem exibida no início da noite desta quinta-feira (12), pela TV São Francisco mostrou a expectativa do usuário em relação ao fechamento do Restaurante Popular Dom Mário Zanetta, temporariamente fechado para reforma. A grita dos usuários é que já se passaram 120 dias e quando se esperava que abertura do restaurante fosse agora em novembro, vai ser feita uma nova licitação, que será no dia 17 de novembro.
O processo agora de acordo com o secretário de relações Institucionais Luiz Carlos de Carvalho, terá que ser submetido a um novo processo licitatório, atrasando o cronograma de entrega do restaurante ao público. Na sua justificativa, Carlinhos de Tico foi modesto ao extremo. Faltou ao secretário enfatizar que o Restaurante Popular, articulado politicamente e inaugurado na gestão do ex-prefeito Raimundo Caires foi um presente de grego do governo federal, que apenas montou a estrutura e nada mais. A alimentação de excelente qualidade é totalmente custeada pelo município, que desde a sua inauguração estabeleceu o preço de R$ 1 real por refeição e a atual administração manteve acumulando um rombo nas finanças do município de cerca de R$ 100.000,00 (cem mil reais), mês.
Outra disparidade é que a unidade que deveria atender necessariamente apenas às pessoas em situação de vulnerabilidade social, é utilizada na sua grande maioria por pessoas que estão fora do perfil previamente estabelecido pelo programa Fome Zero do Ministério de Desenvolvimento Social.