Trocando em Miúdo: Saiba como o Bolsa Família movimenta a economia

 Trocando em Miúdo: Saiba como o Bolsa Família movimenta a economia

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.

Continuando a prosa do Bolsa Família. R$ 70 por pessoa, por mês, ou quase R$ 170 por família, na média. São quase 14 milhões de famílias atendidas. Estavam abaixo da linha da pobreza, sobrevivendo na condição de miserabilidade, como dizem os técnicos do IBGE. Aliás, pelos dados da ONU, ainda existem, no Brasil, quase três milhões de pessoas que passam fome ou sofrem de insegurança alimentar.

Sonora: “Temos menos de 2% da população, 1,7% da população, em situação de desnutrição, não é nem fome. Muitas vezes, tem o ribeirinho, por exemplo, que só tem peixe e farinha, não tem acesso a verduras e legumes, ele não está passando fome, mas ele também não está tendo acesso a calorias e vitaminas suficientes. Então, nós estamos muito preocupados agora com alimentação saudável.”

Palavra da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Aliás, lembrando que o Brasil ganhou um prêmio da FAO, o órgão da ONU que cuida de alimentação e agricultura no mundo, por ter cumprido, antes do prazo, o primeiro objetivo do milênio, que é o seguinte:  reduzir pela metade o número de pessoas famintas em seu território até 2015 e reduzir a pobreza extrema.

Pois vamos aos números fornecidos pelo IPEA com dados do PNAD. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas em cima da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. Desde 2012, o número de beneficiados pelo Bolsa Família tem continuado igual: 13 milhões e 900 mil famílias atendidas.

O orçamento garantido para este ano de 2016 é de R$ 28,1 bilhões. Resultado: nos últimos dez anos, o Ipea garante que houve, no Brasil, uma redução de 63% no número de miseráveis.

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Outro ponto destacado pelo estudo do Ipea com relação aos efeitos do Bolsa Família. Usado no comércio local, na pequena comunidade, este dinheiro do programa se multiplica.

Sonora: “Muita gente que não recebe o Bolsa Família fala que o programa é bom para quem é pobre e que não é bom para o país. Não é verdade. Esses bilhões não ficam viajando. O dinheiro vai direto para a conta, para o bolso do beneficiário.”

Sonora: “Com isso, a economia também se beneficia. Aquele comerciante, o industrial, o comércio local e a agricultura da região acabam se beneficiando porque a população de baixa renda gasta o dinheiro do Bolsa Família em alimento, em roupa, em calçado, em material escolar.”

Sonora: “É importante que a gente já tem como provar que a cada R$ 1 que investimos no Bolsa Família, retorna para a economia, para o PIB, R$ 1,78, o que a gente chama de efeito multiplicador. Porque a família gasta o dinheiro em bens que são produzidos regionalmente. Então todo mundo acaba se beneficiando com esse investimento que é feito, que garante as crianças na escola, que garante as crianças com atendimento em saúde e que alivia a pobreza da população.”

Então, tá.

Inté e Axé.

Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.

Agência Brasil

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