Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Uso de simulador influenciará no valor que os clientes pagam para obter a Carteira Nacional de Habilitação
Desde o dia 1º de janeiro de 2016, todas as autoescolas do país só poderão formar condutores para categoria ‘B’ [carros] caso obtenham os simuladores de direção veicular, exigido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União ainda em julho de 2015. A medida visa preparar os alunos da melhor forma para enfrentar o trânsito real de veículos. Em Paulo Afonso, um dos centros de formação de condutores já se prepara para adquirir a ferramenta e, segundo o proprietário, o processo de adaptação ao aparelho envolve estrutura física, quadro de funcionários e custos. Apesar de contestar, o responsável pela autoescola consultada garante que sua autoescola cumprirá a decisão e até o final de janeiro funcionará como prevê o regulamento dos órgãos de trânsito. “Vamos seguir os moldes exigidos pelos órgãos. Falta apenas concluir a nova sala que está sendo construída para receber essa adaptação”, diz.
Com a obrigatoriedade, os proprietários de autoescolas vão precisar pagar um valor em torno de R$ 40 mil para adquirir o simulador. Esse custo, segundo o proprietário da autoescola consultada, influenciará no valor que os clientes pagam para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O valor para a formação de um condutor de carro e moto deverá ter um reajuste em média de R$ 300.
Para acomodar o simulador, os centros de formação de condutores precisarão, no mínimo, de uma sala de 12 m², assim como profissionais capacitados para uso.
Os alunos terão que cumprir uma carga horária diferenciada com o novo aparelho. Hoje são 25 aulas práticas na rua, mas, com a nova medida, passarão a ter pelo menos cinco aulas no simulador antes de pegar um carro de verdade.