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CAÇADA A LULA AGORA PODE ENVOLVER O ITAQUERÃO
Uma nova via de ataque contra o ex-presidente Lula mira agora o Itaquerão, estádio construído pela Odebrecht em São Paulo e usado na abertura da Copa do Mundo de 2014. A relação da Arena Corinthians com o ex-presidente é o fato de seu filho Luis Claudio Lula da Silva ter sido contratado e recebido R$ 500 mil do clube paulista.
De acordo com reportagem publicada pela Folha no final da tarde de sábado 6, o valor foi recebido pelo filho de Lula entre 2011 e 2013, mas o empresário não teria “desempenhado função no clube, segundo relatos feitos à Folha”. O jornal diz ter ouvido oito pessoas que tiveram relação com o departamento de marketing do clube e todas elas, sem revelar o nome, disseram que não houve serviços para Luis Claudio.
Além das fontes anônimas, Luis Paulo Rosenberg, economista e responsável pelo marketing do Corinthians de 2007 a 2012, disse à reportagem que não se lembra “de nenhuma tarefa que ele tenha sido convocado para desenvolver ou que ele tenha realizado algo”. A relação da empresa LFT, de Luis Claudio, com o clube passará a ser alvo de investigação da Operação Zelotes, que antes investigava grandes sonegadores.
Segundo o jornal, os pagamentos feitos pelo Corinthians ao filho de Lula “coincidem parcialmente” com a construção do estádio. A empresa de Luis Claudio já é alvo de investigação na Zelotes por ter recebido R$ 2,4 milhões do lobista Mauro Marcondes, o que a PF desconfia ter relação com o suposto esquema de “compra” de medidas provisórias. O empresário sustenta que prestou serviços de marketing esportivo à empresa de Marcondes.
Lula tem sido alvo de denúncias por meio de diversas frentes. Na Zelotes, é investigado em um “inquérito paralelo”, como chamou o delegado da Polícia Federal Marlon Cajado, por um suposto esquema de “compra” de medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo. É acusado também de ocultação de patrimônio de um apartamento que sequer lhe pertence no Guarujá (SP) e ainda de frequentar um sítio em Atibaia (SP) que foi reformado pela Odebrecht. 247