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Cunha pede celeridade do Senado na apreciação do processo do impeachment
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu celeridade, por parte do Senado, na apreciação do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que teve a admissibilidade aprovada hoje (17) pela Câmara. Na avaliação de Cunha, o Brasil estará paralisado a partir de amanhã (18). Ele disse que pretende levar amanhã, pessoalmente, para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o parecer pela admissibilidade do afastamento de Dilma.
“O desfecho é muito importante, seja o [caso do] Senado aprovar ou não. O que não vai poder permitir é uma incerteza dessas. Quanto mais tempo se levar para decidir no Senado, a situação vai piorar. A máquina vai parar a partir de amanhã. O Brasil vai parar a partir de amanhã. Por isso, é importante que esse processo tenha um desfecho com maior celeridade, qualquer que seja o resultado. Fizemos a nossa parte”, disse o peemedebista logo após encerrar a sessão.
Segundo Cunha, Dilma perdeu as condições de governar e o país chegou ao fundo do poço. “O país passa por sérias dificuldades, a presidente perdeu as condições de governabilidade já faz tempo, perdeu todo e qualquer escrúpulo nesse feirão que foi feito para tentar comprar votos de toda a maneira e chegou ao fundo do poço. Agora, o Brasil precisa sair do fundo do poço. É preciso que a gente resolva politicamente essa situação o mais rápido possível”.
Adversário político de Dilma e opositor ao governo, Cunha disse não estar feliz com o resultado do processo de impeachment na Câmara. “Não estou feliz. A abertura de processo de impeachment é muito triste”.
Sobre as críticas que foi alvo durante a votação do parecer pelo impeachment no plenário, Cunha disse se tratar de “contestação política”. “Estou apenas fazendo o meu trabalho. Eles achavam que criariam algum constrangimento que impedisse que a votação continuasse porque que eu iria comprar a briga. Meu papel não tem personalidade. O papel do presidente é o presidente, não é o Eduardo Cunha”.
Edição: Fábio Massalli