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Eleições 2016: Uma insólita campanha eleitoral
Pergunto-me, seja qual for o candidato da oposição a prefeito de Paulo Afonso, se algum deles têm um mínimo de civilidade e apreço pela sua cidade, vez que pichação e depredação do bem público não rimam com um prefeito sério e responsável. É possível que se possa conceber algum significado desse comportamento além de uma grosseira selvageria? Não consigo. Não se pode protestar contra uma administração escolhendo, contraditoriamente, o patrimônio público, que a todos pertence, como alívio de suas frustrações. Será que é difícil criticá-la dentro das normas do respeito mútuo?
O atual pleito para prefeito, com dois irmãos a se confrontarem, não deixa de ser algo inusitado, mormente quando ostentam sobrenome divino. Qual o verdadeiro? Entre duas verdades, uma terá de excluir a outra porque a verdade é única, assim como só pode existir um Deus. Qual, dentre os dois, Paulo e Luís, deve recair a preferência? Acho que o eleitor de boa formação tem grande estima pela união da família, fato sem nenhum significado para o Paulo. Assim, não bastasse o tradicional respeito do mais novo ao mais velho, é preciso que se atente que Paulo Afonso está dividido em duas fases, antes e depois de Luís de Deus. Desde então, paulatinamente, vem transformando, com exceção da calamidade de um mandato distinguido pela incompetência e improbidade, a sua fisionomia com requinte de uma cidade limpa, dinâmica e civilizada.
O que se pode concluir dos incidentes protagonizados pela oposição é um sentimento misto de tristeza pelo vandalismo irracional, próprio de fanáticos, e de alegria vez que toda essa barbárie é uma confissão antecipada de derrota.
Por fim, a pecha depreciativa de “prefeitinho” aplicada ao prefeito Anilton não é, por incrível que pareça, uma demonstração de desapreço, e sim de um autêntico elogio, pois, como disse certo pensador, não ouvimos o verdadeiro elogio em belas palavras, mas nos viciosos rugidos do despeito. Da mesma forma, as convicções e a consciência do dever cumprido, assim como as águas profundas, correm suave e tranquilamente. O desesperado ruído da oposição conspira, com toda clareza, contra si própria. O barulho por ela orquestrado deve ser entendido, tão somente, como fogos de artifício para celebrar, mais uma vez, a bela vitória de Luís com a bênção de Deus.
Por Dr. João da Silva Pereira, Advogado