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O voto como instrumento democrático
É muito comum, em tempo de eleição, ouvirmos pessoas dizerem que os políticos são todos iguais, e só vão votar porque o voto é obrigatório, ou seja, um clima de negação da política. É mais comum ainda o desconhecimento de algumas pessoas quanto ao poder do voto e a importância que a política tem na vida das pessoas. Devemos entender primeiramente que nem todos os políticos são iguais, ou “farinha do mesmo saco” apesar de termos muitos enganadores, mentirosos, desonesto,, ladrões, corruptos e corruptores, ainda temos políticos honestos, e sérios que podem realizar uma administração competente, com pessoas, sérias e comprometidas, e fazer um bom trabalho de grande relevância social, sem distinguir, classe, religião, cor, ou preferência política. É necessário conhecer todos os candidatos a prefeito e a vereador, com atenção, para saber de seus projetos, o passado de cada um deles, pois já tivemos exemplos recentes em Paulo Afonso e na região, que não foram muito bons para a comunidade e para o município. O voto é um instrumento de exercício da cidadania, votar não significa apenas digitar números na urna eleitoral. O processo eleitoral tem início muito antes da eleição, quando devemos procurar informações dos candidatos, dos partidos políticos, da viabilidade dos seus projetos, para evitarmos falsos profetas e não sermos enganados, como já fomos a tempos passados! Lembram! Todo cidadão ou cidadã tem nas mãos a possibilidade de fortalecer a democracia, consolidar as conquistas alcançadas, para evitarmos a repetição do período nefasto que a muito tempo vivemos, e esse instrumento é o voto consciente, livre, e democrático, em busca de um município bom para todos, na certeza que estaremos contribuindo para futuro melhor para nós e para nossos filhos. O que vemos e assistimos diariamente nos noticiários na televisão e nos jornais de circulação regional e nacional, sobre a corrupção (mensalão, petrolão, zelotes operação lava-jato, etc.) que está levando o nosso país ao fundo do poço, não está sendo atribuído a nenhum político local candidato na próxima eleição e não deve ser seguido por qualquer candidato a prefeito ou a vereador em Paulo Afonso.
Texto original publicado no Jornal do SINPOJUD/BA. Adaptado por Paulo Lopis, advogado e analista judiciário aposentado.
Por Paulo Lopis
Paulo Afonso, 21 de setembro de 2016.