Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Projeto Canal do Xingó é apresentado em escolas da Rede Municipal
Na quarta-feira, 29 de março, alunos e educadores da Escola Municipal Rivadalva de Carvalho, no BTN II, conheceram detalhes sobre a construção do Canal do Xingó. O projeto apresentado em 2013, bombeará água captada da Barragem da Usina PA IV, região da Vila Matias, em Paulo Afonso, para os municípios sergipanos de Canindé de São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória, assim como para Paulo Afonso e Santa Brígida, na Bahia. A primeira etapa do projeto terá cerca de 130 quilômetros e beneficiará aproximadamente 70 mil pessoas.
Com vazão de até 36 metros cúbicos por segundo, o Canal do Xingó percorrerá por gravidade os primeiros 103 quilômetros do canal até Poço Redondo, em Sergipe.
Nos encontros que estão sendo realizados nos municípios a serem beneficiados, a arqueóloga Michelle Tizuka e a engenheira Magda Moreira – representante da CODEVASF, apresentam detalhas sobre os impactos ambientais provocados pelo projeto, promovendo educação ambiental nas escolas, requisito exigido para liberação da licença ambiental. Em Paulo Afonso, a equipe que conta com a colaboração de artistas e representantes da Secretaria Municipal de Educação, está percorrendo escolas municipais do centro, bairros e área rural.
Na região onde será construído o Canal do Xingó – margem direita do Rio São Francisco, foram identificados centenas de sítios arqueológicos, alguns com pinturas rupestres. O local da pesquisa faz parte do Bioma da Caatinga, e abrange os municípios baianos de Paulo Afonso e Santa Brígida, no submédio São Francisco – e os municípios de Canindé de São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre e Nossa senhora da Glória – Oeste de Sergipe.
Além dos sítios com pinturas rupestres, durante o levantamento arqueológico foram identificados ainda, sítios com artefatos líticos como pilões, lâminas de machado, lascas e fragmentos de cerâmica e louça. Segundo os arqueólogos, os artefatos líticos, são, na maior parte polidos, como lâminas de machado, mão de pilão e o próprio pilão – objetos usados para o preparo dos alimentos que necessitam ser triturados. Podem ainda estar relacionados à construção de canoas para a pesca e na agricultura.
Autor: ASCOM/PMPA
INFORME PUBLICITÁRIO