Volume de chuvas na região de Sobradinho fica um pouco acima da média, diz Cemaden

 Volume de chuvas na região de Sobradinho fica um pouco acima da média, diz Cemaden

O Lago de Sobradinho, no norte da Bahia, começou a reverter tendência de queda após chuvas em Minas Gerais. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), as chuvas que caíram na região também contribuíram para isso.sobradinho

Conforme os dados, o volume chuvoso na bacia do Rio São Francisco, especialmente na região do Alto, está dentro da normalidade para esse período úmido, enquanto na região de Sobradinho chega a ficar um pouco acima da média. A informação foi divulgada também na segunda-feira 20, durante reunião semanal promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA).

De acordo com o coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi, a quantidade de chuvas registrada na semana que passou está dentro da média histórica. A equipe técnica do órgão aponta para os próximos dias o auge do período úmido. “De uma forma geral, toda a bacia hidrográfica terá precipitação. A previsão é de pelo menos 45 milímetros de chuvas”, informou Seluchi.

O cenário apresentado e o previsto representam um alento diante da forte estiagem que atinge a bacia nos últimos cinco anos. Mesmo assim, o nível dos reservatórios continua baixo. Sobradinho se recuperou um pouco. Segunda, o reservatório tinha 2,02% do seu volume, e a previsão até o início de dezembro (dia 1°) deverá ficar em 2,51% da capacidade.

Defluência

Diante disso, as premissas defendidas pelo ONS são a defluência de 80 metros cúbicos por segundo (m³/s) em Três Marias até o final de abril do próximo ano; vazão média de 615 m³/s em Sobradinho; e a manutenção de 550 m³/s em Xingó, entre Alagoas e Sergipe. O superintendente de Recursos Hídricos da ANA, Joaquim Gondim, destacou que a situação  ainda não é confortável, mas demonstra o equilíbrio no planejamento apresentado anteriormente, com a finalidade de garantir o volume útil mínimo dos reservatórios.

Por Carlos Britto

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