Formação para a 17 º Experiência Missionária: ‘será uma descoberta para a própria paróquia’, analisa Pe. Jailton

Na manhã de quinta-feira 04, Padre Jailton e o seminarista Jeferson conduziram a formação para a 17ª Experiência Missionária da diocese de Paulo Afonso, no salão da paróquia São Francisco de Assis, que recebe a missão.

No intervalo da primeira palestra em que apresentou o protagonismo dos leigos na vida da Igreja, refletindo o Ano do Laicato, Padre Jailton coordenador da Pastoral Missionária na diocese, falou da expectativa para estes dias de caminhada:

O Ano do Laicato

“A Igreja retoma cada vez mais às suas origens, no sentido de que a Igreja nasce na experiência de um povo simples com Jesus de Nazaré, que é o próprio Deus que vem compartilhar de sua humanidade para encher a nossa vida de esperança. Quando paramos para meditar este ano do Laicato, que traz como texto um texto iluminador de Mateus quando ele diz: ‘Vocês são o sal da terra’, então é o próprio Cristo que nos faz participantes sendo ‘sal’ e ‘luz’ que não permite que este mundo apodreça ou seja corrompido pelas trevas do mal.”

As surpresas de cada missão

“O Espírito Santo de Deus sempre nos tira dos costumes, então sempre acontecerão coisas novas, o vento do Espírito não nos permite que fiquemos do mesmo jeito, a Igreja precisa de dinamismo. Cada missão traz novidades, maravilhamento e também angustias e muita esperança.”

Segundo afirmou Padre Jailton, são aproximadamente 70 missionários e com a expectativa de que chegue a 80: “Nós tivemos a preocupação de pedir que eles falem menos, escutem mais; que sejam criativos, pois o cristianismo é uma explosão de vida e criatividade, que entra no mundo e transforma para levar a Deus.

Uma equipe motivada

Também quero dizer que a equipe aqui é extraordinária, uma equipe grande de leigos, de idosos que estão se doando para que a missão aconteça.”

Paróquia de São Francisco a mais antiga de Paulo Afonso

Finalizando a entrevista, Jailton falou da importância de se realizar uma experiência missionária na paróquia de São Francisco, dada a sua dimensão:

“É até uma descoberta para os leigos da própria paróquia, pois eles entendem esta paróquia apenas pela sede, e na verdade ela é a nossa primeira paróquia, Paulo Afonso era São Francisco, então quando foram dividas as paróquias, a igreja mãe continuou com todas as suas comunidades, a Catedral ficou com o centro, a Perpétuo Socorro com alguns bairros novos que iam surgindo, mas toda a área rural ficou aqui, e durante alguns anos se pensou que esta paróquia fosse apenas do bairro da Chesf, mas ela é enorme tem 40 comunidades rurais que vivem e são alimentadas pela experiência de fé desta paróquia.”

Pascom