Baronesas estacionam no Balneário Prainha. A situação é critica

Baronesas tomam conta das margens do Rio São Francisco em Paulo Afonso, no Balneário Prainha a situação é crítica as baronesas estão estacionadas no balneário. Apesar da equipe de homens e máquinas que estão trabalhando para retirada das baronesas na prainha, não existe uma previsão do termino dos trabalhos.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Manoel Santos, o trabalho não tem previsão para ser finalizado devido ao volume de plantas, que este ano está maior do que em anos anteriores. “Estamos com homens e máquinas trabalhando de forma intensa, mas não é um trabalho que seja rápido, deverá levar dias. Trouxemos um equipamento mais eficiente para a remoção das baronesas e estamos fazendo o que for possível para que tudo se normalize. Estamos lidando com um fenômeno da natureza e isso demanda ainda mais trabalho porque quando retiramos uma parte, chegam mais plantas”, disse o secretário.

O gerente regional da Bahia Pesca, Anttonio Almeida Júnior, em entrevista a uma rádio local explicou que as baronesas indicam perda de qualidade na água. “As plantas ajudam a filtrar as impurezas, mas quando a baronesa morre, tudo que ela absorveu será devolvido para a água”, pontuou.

O avanço de baronesas, plantas que se alimentam da matéria orgânica de esgotos, indica poluição. Os esgotos que são despejados no Velho Chico é a poluição que causa a presença de plantas aquáticas como as baronesas.

“As pessoas ficam achando que as baronesas são maléficas para o rio, mas não são, elas ajudam na purificação da água. Só que é um tipo de planta que só se alimenta de água poluída”, explica o ambientalista, Vitório Rodrigues.