Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Bispo dom Guido Zendron celebra 10 anos de episcopado, ‘O maior tesouro que Deus me deu foi Ele mesmo’
“O pastor que serve com alegria a todos; o bispo que toma posse da igreja, deve ser também para que seus fiéis e colaboradores tomem posse do bispo. Aqui está o verdadeiro sentido do episcopado, pois sabes que dentro do seu pastoreio tens vivido as alegrias e também os desafios desta missão que assumiu. O bispo deve vir como cristão, discípulo e missionário de Jesus Cristo, acolhido como apóstolo para anunciar o reino de Deus a todos. O senhor veio sabendo que toda a terra é a sua pátria, e não se sente estrangeiro em nenhum lugar, ao mesmo tempo, caminha para a ‘pátria definitiva’, consciente que o tempo aqui é fugaz. Que Cristo Redentor dos homens, que o chamou para o ministério episcopal continue lhe ajudando para que possas servir com essa mesma disposição e encontrar os melhores caminhos para esse povo a ti confiado, Deus o abençoe”, mensagem do clero pauloafonsino, lida pelo chanceler Padre Adriano, homenageando o bispo dom Guido Zendron pelos seus dez anos de episcopado.
O bispo dom Guido Zendron celebrou na quinta-feira, 11 de maio, dez anos de Ordenação Episcopal na Catedral de Nossa Senhora de Fátima, que passado alguns meses vem a ser o mesmo tempo do seu bispado na diocese de Paulo Afonso.
Parte do clero concelebrou com o bispo, também participaram os representantes dos movimentos, das pastorais e dos grupos, que formam essa grande diversidade que é a Igreja, em especial a diocese de Paulo Afonso.
Alguns amigos como o educador Marquinhos da Direc, autoridades e os fiéis de todos os dias vieram com muitas mensagens. Foram tantas que elas precisaram de um espaço exclusivo: o palco da celebração da festa de Nossa Senhora de Fátima, na Praça.
À vontade, leram, cantaram e as bandas marciais se apresentaram, encerrando tudo às 22 horas. Porém, ainda faltava o bolo…
“Eu mesmo procuro olhar a minha vida, a minha presença, a partir do meu ponto de vista. E qual esse ponto?, é aquela pergunta que Jesus faz a Pedro: ‘Tu me amas?’, porque particularmente a vida do bispo se não for movida e sustentada pelo amor a Deus e ao próximo não tem sentido. O fazer não adianta.”
Tudo o que Deus faz acontecer é algo imprevisto
“Os apóstolos no dia em que estavam tristes porque não pescaram nada, chegou Jesus e mudou a vida deles; a Samaritana nunca imaginou encontrar Jesus, e poderíamos continuar… Deus é tem método imprevisto para nos ajudar a entender que não somos nós quem resolvemos, mas Ele que está no controle, que está dentro da vida e desperta interesse e circunstância a fim de que possamos reconhecer. Quando eu olho a minha vida a partir disso poderia escrever livros. Pequeno encontrei dois missionários de congregações diferentes que foram a minha escola, e apresentaram um breve vídeo sobre a vida deles na África e nos questionaram: ‘ vocês querem ir?’ e eu respondi sim, sem saber o que era.”
Dom Guido conta que por ser distante o seminários deles, seus pais o mandaram para um pertinho de casa, confiante que ele voltaria alguns dias depois: “Eu aceitei e chorei, chorei, chorei todos os dias… Na primeira visita só fiquei de cabeça baixa.”
Segue o bispo contando que sem planejar chegou ao Brasil, em Salvador e aqui para pastorear os fiéis de Paulo Afonso.
“Quando nós queremos colocar a nossa medida sobre a vontade de Deus, alimentamos a presença do demônio que divide, e nós, clero, pastorais, movimentos e grupos, somos amigos quando procuramos valorizar o método de Deus. Não tem coisa pior do que tentar substituir com o seu ponto de vista a vontade de Deus.”
Agradecimentos
“É preciso sair de si mesmo para poder deixar que Deus através do dom do Espírito Santo possa iluminar a nossa mente, o nosso olhar, às nossas decisões e a nossa forma de valorizar. E como eu sei se de fato vive todo esse amor com os outros e para com os outros?, se a minha felicidade é verdadeira. Porque Jesus fala: “A quem me segue eu darei o sétuplo aqui na terra, mais a vida eterna”, e por isso o que me dá mais conforto são as Visitas Pastorais: encontrar as pessoas, acolhê-las, deixar se gerado continuamente; eu hoje quero agradecer a Deus e reconhecer que o melhor presente que Ele me deu foi Ele mesmo. A presença dele através de tantos presentes que são vocês: os padres, os seminaristas, as religiosas e religiosos, todas as pessoas. Como eu gostaria de ter mais possibilidade, mas a idade, a fragilidade humana e o tempo não permitem, mas tenho entusiasmo de poder viver essa proximidade no coração de cada um e cada uma.”
Pascom