PODEMOS pode expulsar Zezinho do INPS por infidelidade partidária

Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral, o suplente do vereador Zezinho do INPS é Gilmário Marinho que na eleição de 2016 obteve 735 votos.

Por ter ignorado a determinação da Direção Estadual do PODEMOS no episódio que culminou com a reprovação das contas do ex-prefeito Anilton Bastos Pereira (PODEMOS), relativas ao exercício de 2016, na sessão ordinária de segunda-feira, (22), na Câmara Municipal de Paulo Afonso, o vereador José Gomes de Araújo (POSDEMOS), pode ser expulso do partido e ainda perder o mandato.

E segundo informações, a Direção Estadual do PODEMOS, após aprovação da Ata da sessão do dia 22, deve formalizar a expulsão de José Gomes da legenda, junto à Justiça Eleitoral, e em seguida pedir o mandato por infidelidade partidária. O suplente Gilmário Marinho é quem deve assumir.  “A lei é clara, o Estatuto que rege a conduta dos seus filiados, diz textualmente que estes têm que estar alinhados aos interesses do partido”, esclarece o advogado Flávio Henrique.

A Direção Estadual do PODEMOS emitiu resolução na sexta-feira, 19/10, determinando a seus vereadores filiados, que na votação de segunda-feira, 22, os votos dos vereadores deviam ratificar a decisão do TCM/BA que aprovou as contas da Prefeitura de Paulo Afonso  relativas ao exercício 2016.Esta determinação partidária garantia ao ex-prefeito Anilton Bastos Pereira, os votos dos vereadores Zé de Abel e José Gomes de Araújo, o Zezinho do INPS.

Zezinho do INPS resolveu contrariar e confrontar a decisão da Direção Estadual do PODEMOS (que se baseia na inconsistência e fragilidade da acusação) e votou pela reprovação das contas do ex-prefeito Anilton Bastos. Essa decisão poderá acarretar em pedido de expulsão e até perda do mandato por infidelidade partidária, do vereador Zezinho.

Da Redação