Pesquisadora em Juazeiro desenvolve técnica que evita reprodução do Aedes aegypti

 Pesquisadora em Juazeiro desenvolve técnica que evita reprodução do Aedes aegypti

Uma pesquisadora de Juazeiro (BA) desenvolveu uma técnica para evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti. A iniciativa pode ajudar a reduzir os casos de doenças como dengue, zika e chikungunya.

A cidade é uma das 104 em situação de risco de surto das doenças. A técnica é chamada de mosquito estéril.

A pesquisadora Luiza Garziera, do laboratório Moscamed, explica como funciona o processo. “A gente produz os mosquitos na nossa fábrica, produz machos e fêmeas. Depois a gente faz uma separação. As fêmeas são descartadas do processo, porque só elas transmite a doença. E a gente faz a liberação apenas de machos”.

A base de pesquisa do laboratório são os distritos de Mandacaru e Carnaíba do Sertão, na zona rural de Juazeiro. Por lá, as armadilhas são instaladas dentro e fora das casas.

Avaliação

Os cientistas avaliam as palhetas onde os ovos dos mosquitos estão. É fase do trabalho é fundamental pra saber como a população se desenvolve e, a partir disso, definir qual o melhor momento pra soltar o mosquito estéril no ambiente.

“A gente deixa secando por dois dias aproximadamente, para que o embrião se desenvolva. Posteriormente a isso, a gente analisa se aquele ponto amostral em que a gente fez a coleta do material é positivo ou negativo”, complementou Luiza. (Com informações da TV São Francisco)

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