Pastoral da AIDS promove Chá Positivo para discutir ações de prevenção e enfrentamento da doença

 Pastoral da AIDS promove Chá Positivo para discutir ações de prevenção e enfrentamento da doença

A Pastoral da AIDS fará o Chá Positivo na próxima terça-feira 18, no Seta[Serviço de Testagem e Aconselhamento]. “Nós demos prioridade às pessoas que convivem com o vírus, mas a ideia é abrir para outros seguimentos para discutirmos ações de prevenção e enfrentamento da doença. ” Informa o soldado Adailton Santos.

No dia 18 julho, na Catedral de Nossa Senhora de Fátima, haverá uma vigília com o bispo dom Guido Zendron.

Pastoral da AIDS fala no aumento de casos entre adolescentes e jovens

Ao contrário do que se possa imaginar, hoje, é preciso falar sobre aids. Inegavelmente quatro décadas depois de descoberto o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), precisamente em 1981, há avanços decisivos que eliminaram o risco de contaminação entre crianças, contudo, os novos casos estão aumentando entre jovens e adultos.

Quando completou 25 anos da descoberta, a AIDS já havia ceifado a vida de 25 milhões de pessoas sendo que está presente em mais 40 milhões. Segundo dados da Unaids, a doença é a causa de 15 000 mortes por ano no país.

Voluntário há seis anos na Pastoral da AIDS, o soldado Adailton Santos, informa que o preconceito, em primeiro lugar, e a falta informação do outro, aumentam a estatística que atinge hoje adolescentes e jovens, entre 14 a 24 anos respectivamente.

“A prevenção no município de Paulo Afonso precisa ser constante. Nós somos uma pastoral veiculada à igreja católica, e atendemos pessoas com foco na prevenção, por isso não tenho, nesse segmento, uma estatística precisa”, informou Adailton, acrescentando que o sigilo em relação aos doentes é rigoroso e primordial: “Há muito preconceito, que é uma das principais barreiras para quem convive com HIV & AIDS.”

Ao contrário do que muita gente pensa, ser portador do vírus HIV não é igual a ter AIDS. Para o diagnóstico de AIDS é preciso, além da contaminação pelo HIV, a existência de pelo menos uma doença causada pelo quadro de imunossupressão.

Um paciente só é considerado como portador de AIDS quando o vírus HIV tiver atacado e destruído uma quantidade tão grande de linfócitos, que o sistema imunológico já encontra-se debilitado. Com poucos linfócitos viáveis, o organismo se torna mais vulnerável a infecções, ficando susceptível a diversos tipos de vírus, bactérias, fungos e até tumores.

Nesse universo de 120 mil habitantes, o senhor acha que o número de atendidos é alto?

“Na verdade, o número é relativo. Ele aumenta a cada dia, temos uma média altíssima. É um dado que nos preocupa, em especial a juventude que tem acesso a informação tanto na escola, nas mídias e redes sócias, mas se acham imunes ao vírus e terminam se descuidando. Especialmente no uso de preservativos e do sexo seguro, que é a principal via de transmissão entre esse público.  O Seta atende cerca de 300 pessoas, de um modo geral”.

Pascom

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