Para Imbassahy, ‘linha do confronto’ com PM tem que ser revista pelo governo

O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) declarou ao Bahia Notícias que o foco das negociações entre o governo e os policiais militares grevistas deve ser pautado “único e exclusivamente” no fim da greve. Para o parlamentar, a “linha do confronto” tem que ser revista imediatamente. “O objetivo tem que ser a pacificação. Os erros cometidos nesse momento têm que ser relevados. Também não se deve promover a partidarização da questão. Por outro lado, a Bahia não pode servir de exemplo para um suposto movimento nacional [em prol da PEC 300] e ser prejudicada, inclusive, com derramamento de sangue”, observou. Assim como o parlamentar catarinense Amaury Soares (PDT), o tucano acredita que o Estado perdeu a autonomia para o governo federal, ao permitir que o Exército comandasse os atos na Assembleia Legislativa, e pede, também, para que se inverta a situação. “O governo não pode abrir mão das suas prerrogativas de liderar o comando do processo”, requereu. Imbassahy avaliou tanto a declaração do presidente da AL-BA, Marcelo Nilo, de que o pedido de desocupação foi para que a Casa “retomasse a normalidade” quanto a do governador Jaques Wagner, de que a paralisação seria um “levante”, como “equivocadas”. “São duas declarações infelizes que não ajudam na pacificação”, lamentou.