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Brasil deve registrar 520 mil novos casos de câncer em 2012
Inca divulga estudo com estimativa de vários tipos de câncer e sua distribuição nas regiões brasileiras. Entre os homens, as taxas mais altas são câncer de próstata. Entre as mulheres, de mama.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, divulgou na quinta-feira (24) a Estimativa 2012 – Incidência de Câncer no Brasil. O estudo, que serve para orientar as políticas públicas para o setor, aponta uma estimativa de 520 mil casos novos da doença para o próximo ano. Sete novos tipos de câncer entraram no ranking dos tumores mais frequentes do país. As estimativas destacam as variedades e suas incidências nas regiões brasileiras.
Entre o sexo masculino, o câncer de próstata permanece como o mais comum, seguido pelo de pulmão, cólon e reto, estômago, cavidade oral, laringe e bexiga. Já nas mulheres, a glândula tireoide, de modo inédito, aparece no quinto lugar geral, atrás do câncer de mama, colo do útero, cólon e reto. Na seqüência, vêm os tumores de pulmão, estômago e ovário. Esses dados desconsideram o câncer de pele não melanoma, de baixa mortalidade.
Segundo a responsável pelo serviço de endocrinologia do INCA, Rossana Corbo, o aumento do número de casos de tumor na tireoide é um reflexo da melhoria na qualidade dos exames de investigação em casos suspeitos.
A novidade dessa edição do relatório é que foram incluídas sete novas localizações de tumores: bexiga, ovário, tireoide (nas mulheres), Sistema Nervoso Central, corpo do útero, laringe (nos homens) e linfoma não Hodgkin – os dois últimos muito noticiados recentemente por terem acometido, respectivamente, o ex-presidente Lula, o ator Reynaldo Gianecchini e a presidente Dilma Rousseff.
Os números de casos novos para cada tipo de câncer apresentado na publicação foram calculados com base nas taxas de mortalidade dos estados e capitais brasileiras através do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM). A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos de câncer para 2030 em todo o mundo, e 17 milhões de mortes pela doença. Os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil. Redação Época