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As necessidades especiais são das crianças ou da sociedade?

Com a prática clínica, o que muito se observa é a rotulação “crianças- problema” para designar aquelas que apresentam, por exemplo, TDAH, autismo e transtorno de conduta. Essa expressão (“crianças-problema”) é preconceituosa e não condiz com a real significação dos comportamentos apresentados pela criança. Estas apresentam, sim, formas diferentes de se organizar e se comunicar com o mundo. No seu universo particular, recheado de fantasias e um colorido especial, demonstram suas carências, medos e ansiedades. Nesse contexto, o papel da família e do meio social é dar à criança estimulação, amor e compreensão, tríade necessária para auxiliá-la em seu desenvolvimento.
E é justamente nesse campo que a Psicologia Infantil faz-se presente, pois permite um olhar mais humano e compreensivo com o universo infantil, tantas vezes desprezado. A intervenção psicanalítica tem como instrumento o retorno aos anos iniciais da vida da criança, sem se afastar da observação do ambiente da família. Afinal, muito bem constatou a psicanalista francesa Francoise Dolto que a criança, desde a mais tenra idade, deve ser reconhecida como sujeito de si mesma e de seus desejos inconscientes.
Vanessa Barros Carvalho
Psicóloga Infantil e adolescente
CRP 15 2717.
CMA – Consultório de Múltiplos Atendimentos Clínicos
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