Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Semana do Autismo termina atividades na comunidade
A Semana do Autista, organizada pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação, desde o dia 28 teve uma extensa programação com palestras de conscientização, panfletagem, pedágio e passeata pelas principais ruas do centro da cidade, com apoio e participação de populares e instituições governamentais, como Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), escolas da rede municipal e Prefeitura.
O seminário de encerramento aconteceu na terça-feira (3) com uma palestra proferida pela psicopedagoga Sidenise Estrelatto, mestranda em educação e contemporaneidade, da Fundação Pestalozzi de Salvador, para um público formado por educadores lotados na Secretaria Municipal de Educação. A professora Sidenise destacou a importância das atividades desenvolvidas na Semana do Autista, como uma forma mais ampla de falar sobre o problema, envolvendo as famílias e os educadores na busca por uma convivência normal, onde não haja distorção nem preconceito. “Os profissionais da educação, da saúde, como os próprios familiares têm a responsabilidade de fazer com que as crianças autistas tenham um atendimento adequado, proporcionando condições de se relacionar e ter uma vida normal, entendendo que são capazes de aprender e viver normalmente, não se isolando, o que prejudicaria seu desenvolvimento”, observou a palestrante.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), existem atualmente em todo o mundo cerca de 70 milhões de pessoas portadoras da síndrome, que embora não seja classificada como uma doença necessita de cuidados especiais a partir da confirmação. De acordo com a psicopedagoga Maria Madalena Lima da Silva, a família tem participação importante na observação de uma criança possivelmente autista, cujo comportamento a diferencia de uma pessoa considerada normal. “Repetir frases ou palavras que ouvem, apresentar fascínio por determinados objetos comuns, não se interessar pelo aprendizado, ter dificuldade de se relacionar com outras crianças são sintomas do autismo”, relatou a psicopedagoga.Da ASCOM/PMPA