Maio de 2008 – Osildo Alves acusou Delmiro do Bode de suposto uso de bens públicos para a “Festa do Bode”

Festa do Bode, evento que busca resgatar a cultura do povo nordestino, onde se reúnem mais de 5.000 pessoas, durante três dias de festa

A 12ª Festa do Bode desse ano acontece agora no mês de Abril, com menos pompa em sua divulgação, diferente da 11ª Festa do Bode que teve ampla divulgação de pinturas em muros e vários OutDoor espalhados pelas ruas e avenidas. A falha na divulgação da festa do ano passado, que garantiu sucesso de público, foi ter destacado, sem autorização, o nome e o cargo de Negromonte e do filho, o deputado estadual Mário Filho, ao lado dos logotipos de sete órgãos públicos apresentados como patrocinadores.

Sucesso da Festa do Bode

O brilho e o sucesso de público na 12ª Festa do Bode neste mês de abril, mesmo tendo a redução na divulgação e de patrocinadores, é incontestável, pois o evento já é tradição na região. O ex vereador Delmiro do Bode e presidente da COOMAB, que é o idealizador e batalhador para o sucesso do evento já realiza a festa há mais de 11 anos; “ a Festa do Bode, evento que busca resgatar a cultura do povo nordestino, onde se reúnem mais de 5.000 pessoas, durante três dias de festa, entre produtores, vaqueiros, aboiadores, bandas regionais e nacionais, além da Vaquejada, da Pega de Boi no Mato e da Pega de Bode no Mato, fazendo da festa, a única no Brasil, onde o vaqueiro corre a pé atrás do bode para ganhar sua premiação”.Afirma Delmiro do Bode.

Maio de 2008 – Osildo Alves acusou Delmiro do Bode de suposto uso de bens públicos para a “Festa do Bode”

Segundo o site de Osildo Alves, na tarde de, 20/05/2008, foram encontrados um caminhão caçamba e uma máquina pá-carregadeira de propriedades do município de Paulo Afonso, realizando uma obra em uma propriedade particular “supostamente” do vereador Delmiro Matos (Delmiro do Bode), localizada no Povoado Riacho Grande.

O local chamado de Fazenda Santa Luzia, seria palco da “7ª Festa do Bode”, evento particular promovido anualmente pelo então vereador Delmiro do Bode líder do prefeito da ocasião, Raimundo Caires, que aconteceria naquele final de semana com mais de 10 bandas de forró. E o valor do ingresso era de R$ 10,00.

O vereador Antônio Alexandre (DEM), que era o líder da oposição na câmara em 2008, teve acesso às fotos registradas por Ricardo e Gil Leal e publicadas no site de Osildo Alves [ a galeria de fotos foi deletada do site] em entrevista à Rádio Bahia Nordeste, disse que isso era crime e que iria entrar com uma ação junto ao Ministério Público.O resultado da ação não foi divulgado pelo site.

Ozildo Alves/ 20/05/08  23h39m – Paulo Afonso – BA

ozildo@ozildoalves.com.br

Contradição da denúncia

A COOMAB em  Carta Aberta à imprensa publicada no dia 21/11/2011 entre vários itens publicados  destaca que:  A Cooperativa Agropecuária dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão Baiano, COOMAB, vem por intermédio de seu presidente, Sr. Delmiro Alves de Matos, declarar para toda a comunidade pauloafonsina e a todos os interessados que desde o ano 2001, realiza o evento Festa do Bode (há 11 anos no Povoado Riacho Grande – Paulo Afonso-BA). Dessa forma a 7ª Festa do Bode em 2008 não existiu?

Motivo da carta

O que motivou a COOMAB divulgar a Carta Aberta assinada pelo seu presidente, o ex-vereador Delmiro do Bode, foi dar explicações pública sobre supostos patrocínios e apoio para realização da 11ª Festa do Bode. Segundo reportagem no mês de novembro de 2011 da Revista Época “Deu Bode na Festa”, os cartazes da 11ª Festa do Bode espalhados pelas ruas destacaram o nome e o cargo de Negromonte e do filho, o deputado estadual Mário Filho, ao lado dos logotipos de sete órgãos públicos apresentados como patrocinadores.

Na opinião do presidente da COOMAB,  a denúncia que motivou a matéria da revista ÉPOCA, é infundada e tem a autoria de pessoas ligadas a um grupo político da cidade de Paulo Afonso, pessoas essas já identificados por ele, as quais buscam, somente, denegrir a imagem de Mário Negromonte e de sua família, que muito trabalham pela região, o que causa a inveja de opositores e oportunistas.