Rebelião em penitenciária de SE chega ao fim após 26h

 Rebelião em penitenciária de SE chega ao fim após 26h

Rebelião foi iniciada na tarde do domingo (15). 128 reféns foram liberados e ninguém foi ferido. Após o fim da rebelião, cinco presos foram transferidos para outro local que não foi divulgado por medida de segurança.

A rebelião realizada pelos 470 internos do Complexo Penitenciário Advogado Antonio Jacinto Filho (Compajaf),que começou no início da tarde do domingo (15), chegou ao fim por volta das 16h desta segunda-feira (16), após negociação com o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy. Todos os 128 reféns foram libertados e ninguém saiu ferido. Os policiais do Batalhão de Choque já estão dentro do presídio fazendo a revista dos presos.

Os internos começaram a ceder no início da tarde desta segunda-feira, quando entregaram armas brancas e revólveres.

“Boa parte das reivindicações feitas pelos rebelados é pertinente ao Poder Judiciário. Nós atendemos tudo que é possível e razoável e vamos, inclusive, apurar denúncias feitas por eles de possíveis maus-tratos”, frisou João Eloy.

Entre os reféns estavam três agentes, um deles foi libertado na manhã desta segunda-feira em troca de garrafões de água.

Após o fim da rebelião, cinco presos foram transferidos para outro local que não foi divulgado por medida de segurança.”Foi uma das exigências deles que foi prontamente atendida”, disse Eloy.

O fornecimento de água potável foi reestabelecido. No entanto, algumas medidas estão além do que é negociável. Uma solicitação dos internos não será atendida. “Não haverá a saída da direção do Compajaf, como eles [os presos] solicitaram, ou da administração privada Reviver, que cuida da alimentação, limpeza e gestão em geral dos custodiados. Entre outras reclamações constam a rigidez do regime disciplinar, com cumprimento de horários e comportamento, mas é algo que só contribui para a segurança e a ressocialização com dignidade”, acrescentou João Eloy.

O negociador da crise Marcos Carvalho confirmou que as negociações ocorreram de forma tranquila. “Não houve violência nem confrontos, conversamos e chegando a um acordo”, explica.

Policiais civis e militares de várias unidades especializadas continuam de prontidão na parte externa e na entrada da unidade prisional. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também estão presentes. G1

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