Após assembleia, professores da rede estadual mantêm greve

 Após assembleia, professores da rede estadual mantêm greve

Após assembleia realizada na manhã de terça-feira (24), os professores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve da categoria na Bahia que já chega ao 106º dia. Do Colégio Central, na Avenida Joana Angélica, onde foi realizada a assembleia, os professores seguiram em passeata até o Campo Grande. Uma outra assembleia da categoria está prevista para sexta-feira (27).

Na sexta-feira (20), os professores deixaram a Assembleia Legislativa da Bahia pacificamente após ocupação realizada desde o início do movimento. A desocupação ocorreu depois do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo, solicitar a reintegração de posse à Justiça.

Ação da Polícia Militar

O deputado Marcelo Nilo disse em entrevista coletiva à imprensa que não pediria a ação da Polícia Militar na retirada dos professores grevistas da rede estadual de ensino.

“O que eu quero é o cumprimento da ordem judicial. Nós estamos em um estado de lei em um país democrático em que a lei é soberana. A decisão judicial tem que ser cumprida. É obvio que pela minha história, pelo meu passado eu não vou colocar a polícia para tirar professores. O que eu quero é que o Poder Legislativo, que eu tenho o prazer de presidir, seja desocupado. Nós já mandamos desligar a luz, o ar condicionado e a água e espero que eles cumpram imediatamente o que deve ser feito”, disse.

100 dias

A greve dos professores estaduais da Bahia completou 100 dias na quinta-feira e, apesar do tempo, não há perspectiva de resolução do impasse entre grevistas e governo, situação que deixa parte dos um milhão e cem estudantes fora das salas de aulas. O “prejuízo” temido pelos jovens e adultos que dependem da rede de ensino é, principalmente, a perda do ano letivo.

Dos 200 dias determinados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para a formação do ano acadêmico, a Bahia não realizou atividades em 60 deles.

A Secretaria da Educação garante que a greve não compromete o ano letivo. Para isso, trabalha com a alternativa de repor aulas aos sábados e, talvez, em janeiro e fevereiro, o que tem sido planejado em algumas unidades que já retomaram o calendário. “Vamos cumprir o ano. Vai prejudicar, de certa forma, o ano e as férias, mas não trabalhamos com a possibilidade de perda”, afirma o secretário da Educação da Bahia, Osvaldo Barreto.

G1 BA

1 Comment

  • É fica ruim para um governo que pensa eleger seu candidato a
    prefeito ,com isso o candidato ACM Neto cesce e traça planos para
    o futuro com certeza que estas greves não aconteçam no município
    nem no estado.

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