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Família na política inspira jovens candidatos a prefeito

Entre mais de 15 mil candidatos a prefeito, quatro inscritos para disputar o cargo têm apenas 20 anos e são os mais novos a disputar uma eleição majoritária neste ano.
A maioria deles diz ter tomado gosto pela política a partir de exemplos em casa.
Todos são de cidades do Nordeste e completam até o final do ano 21 anos -idade mínima exigida pela Constituição para ser prefeito.
Elvson de Melo (PSDB), candidato em Traipu (180 km de Maceió), afirma que começou a acompanhar a política aos dez anos por influência de tios vereadores.
Se a pouca idade for motivo para desconfiança, o candidato tem pronta resposta: não teve problemas com a polícia como rivais mais velhos, alvo de operação da Polícia Federal em 2011 por suspeita de desvio de verbas federais.
A técnica em enfermagem Débora Noronha (PSB) também quer seguir o exemplo do tio, prefeito de Belém do Piauí (378 km de Teresina). Há oito anos no poder, ele a escolheu para sucedê-lo.
Débora trabalhou por um ano na saúde municipal e diz que não pensava em ser política. Filiou-se ao PSB por ser o partido do governador Wilson Martins, apoiador do tio.
Ela diz que sua proposta é “continuar o trabalho” do tio.
Em Chaval (414 km de Fortaleza), Francisco Pacheco Neto (PSD) é herdeiro político do pai, ex-prefeito, e da tia, atual governante. Estudante de direito e contabilidade, diz esperar ataques na campanha.
A pouca idade não é o único diferencial de Elizabth Santos Feitosa (PCB) – é também a única mulher a disputar a Prefeitura de Pirambu (63 km de Aracaju). A estudante de relações internacionais afirma se interessar por política desde criança. Folha