Patricia nega que contratação de Adriano tenha fins eleitorais

 Patricia nega que contratação de Adriano tenha fins eleitorais

Adriano deixa a clínica do médico José Luiz Runco confiante na volta ao Flamengo. Marcos Tristão / O Globo

Na terça-feira, o Flamengo anunciou a volta de Adriano. Presidente diz que a volta do atacante foi uma ideia originada no departamento de futebol

RIO – A presidente do clube, Patricia Amorim, cujo mandato termina neste ano, negou que a contratação tenha fins eleitorais. Patrícia diz que trazer Adriano foi uma ideia originada no departamento de futebol, mas reconhece que a aprovação da torcida teve peso.

Adriano deixa a clínica do médico José Luiz Runco confiante na volta ao Flamengo. Marcos Tristão / O Globo

— Não tem nada, nada a ver uma coisa com a outra. Fui eleita vereadora três vezes antes de ser presidente do clube. E na eleição do clube não acho que influencie. Vou, sim, na apresentação dele. Quando acontece uma coisa ruim, a culpa é da Patrícia, e dou explicação. Quando é uma coisa boa não posso ir? Não posso ficar constrangida de fazer uma coisa boa. É uma conquista, e se alegra o torcedor, ponto a favor da gente. Não dá para eu ficar alienada a uma vontade da torcida, mas não é por aí. Houve um pedido do futebol, houve o aval dos médicos, há um contrato que protege o Flamengo. Se Zinho ou Dorival não quisessem, ele não viria — argumentou a presidente do clube.

A preocupação em proteger contratualmente o Flamengo remete à passagem de Ronaldinho Gaúcho. O antecessor de Adriano com a camisa 10 deixou o clube em litígio judicial após uma reformulação de seu contrato em que o Flamengo comprometia-se a arcar com seu salário de R$ 1,2 milhão. Meses depois da saída do craque, Patrícia reavalia o caso e resiste a considerar um erro a decisão de bancar sozinho o alto salário. E usa um eufemismo para admitir que as circunstâncias podem ter levado a uma opção “menos acertada”.

— Não diria erro. Havia uma pressão grande, estávamos na Libertadores, houve até ameaças de não jogar… Pagamos o que a empresa (Traffic) devia, de boa fé, e que foi o valor exato que devíamos depois. No caso do Adriano, tivemos tempo para avaliar tudo e nos cercarmos de todas as proteções. Às vezes, há decisões menos acertadas. A gente procura evoluir — disse, para finalizar negando que o clube esteja atrás do meia Ganso, do Santos.

— Não houve, até agora, nenhum pedido do departamento de futebol sobre o Ganso.

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