STF retoma julgamento do mensalão com votos sobre venda de apoio

 STF retoma julgamento do mensalão com votos sobre venda de apoio

O STF (Supremo Tribunal Federal) vai retomar nesta quinta-feira (27) o julgamento do mensalão com a análise das acusações sobre venda de apoio no Congresso durante o governo Lula.

A sessão de hoje deve ser iniciada com a leitura do voto da ministra Rosa Weber, a terceira a votar sobre o capítulo que incluem os réus ligados ao PP, PL (atual PR), PMDB, PTB e PT.

Os ministros Joaquim Barbosa, relator da ação penal, e Ricardo Lewandowski, revisor, já votaram nesta parte do processo.

Na sessão de ontem, Lewandowski condenou por corrupção passiva os réus Roberto Jefferson, presidente do PTB, o ex-deputado Romeu Queiroz, na época do PTB, e José Borba, ex-deputado do PMDB, por corrupção passivas, e os absolveu das acusações de lavagem de dinheiro. O revisor ainda absolveu o ex-assessor do PTB Emerson Palmieri.

Na segunda-feira, Lewandowski condenou Valdemar Costa Neto (PR) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O revisor também votou pela condenação do ex-deputado Carlos Rodrigues, conhecido como Bispo Rodrigues (ex-PL), por corrupção passiva.

A sessão de hoje será transmitida ao vivo pelo site da Folha e também TV Justiça (canal 53-UHF em Brasília), pela Rádio Justiça (104.7 FM em Brasília) e também pela internet.

FATIAMENTO

O tribunal aceitou a sugestão de Joaquim Barbosa e está julgando o processo pelos capítulos da denúncia apresentado pelo Ministério Público. O relator está seguindo a ordem pela qual STF aceitou a denúncia, e começou a votar pelos capítulos 2 e 3 e terminará o julgamento com a análise do primeiro capítulo.

Entenda a ordem do julgamento

Os ministros dividiram a análise do caso em duas partes. A primeira começou no dia 2 de agosto com a exposição do caso, a acusação da procuradoria-geral da República e as defesas dos réus.

Nesta segunda etapa do julgamento, as sessões têm início marcado para as 14h, e ocorrem três vezes por semana, às segundas, quartas e quintas.

O cronograma foi estabelecido pelos próprios ministros, mas pode sofrer mudanças como atrasos, que podem correr com a votação de questões de ordem eventualmente levantadas por advogados dos réus. Folha

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