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Balanço regional das eleições. Por Igor Montalvão
No Município de Paulo Afonso o resultado já era o esperado, tanto com relação a majoritária como na proporcional. Apesar de tal previsibilidade, os números foram surpreendentes, o que demonstrou que o discurso da oposição voltado a criticar a atual gestão não vingou.
Numa campanha eleitoral, os donos do poder (e aqui utilizo essa expressão para me referir ao povo), querem escutar propostas que venham proporcionar melhorias para toda a comunidade, o que fora feito por Anilton e ignorado pela oposição, e, em razão de tal comportamento, acabou sofrendo uma derrota esmagadora, o que, com todo respeito a oposição, parece coisa de novela!
No que concerne a renovação na Câmara Municipal, também era esperada, inclusive essa pedra eu já havia cantado em artigo publicado neste site em abril deste ano, cujo título foi Perspectivas políticas para Paulo Afonso. A Casa Legislativa tem função primordial para um Município, entretanto, os Edis esqueceram-se do seu papel junta a sociedade e se resumiram a tecer críticas ao Prefeito reeleito, a população já não suportava tantas picuinhas e deu no que deu.
Muito embora tenha havido o aumento de cadeiras na Câmara, dos atuais Vereadores da oposição apenas 02 seguraram suas cadeiras, já os da situação (Petrônio, Antonio Alexandre, Marcondes e Juvenal), todos foram reeleitos, o que demonstra que a atuação da oposição não foi aprovada pelo povo. Que sirva de lição!
Em Jeremoabo deu Anabel de Tista com uma diferença de 1.269 votos com relação a Deri do posto Paloma, margem apertada levando em consideração que além de contar com o apoio de Tista (seu esposo e ex-prefeito), a eleita contou com o apoio de Lula e Spencer, também ex-prefeitos de Jeremoabo. Já Deri entrou na disputa com a “cara e a coragem” e fez uma belíssima campanha. Quem perdeu foi o povo de Jeremoabo que jogou fora a oportunidade de eleger uma pessoa honesta, transparente e com princípios éticos, uma vez que Anabel nada mais vai ser do que um simples fantoche de Tista, o qual renunciou ao mandato para lançar sua esposa, visto que não poderia concorrer as eleições por ser ficha suja.
Na mesma trilha, em Glória Vilma deixou a desejar com relação a diferença de votos (1.008), em virtude de que, não obstante está na posse da máquina pública, o candidato Policarpo lançou sua candidatura tardiamente e disputou sem a estrutura necessária, ou seja, se houvesse um planejamento prévio, bem como uma boa articulação para conseguir apoio, o resultado, sem dúvida, seria outro.
Por sua vez, em Santa Brígida o povo mostrou que dinheiro não tem vez e elegeu Gordo de Raimundo, pois o candidato Breno Malta que já estava impugnado perdeu nas urnas. Observar-se-á, que este contou com apoio de várias lideranças locais, como Rosália e França, ambos ex-prefeitos de Santa Brígida, todavia, não foi o bastante e deu 13 na cabeça.
Igor Montalvão
Adv. do Escritório Montalvão Advogados Associados.
Pós-Graduado em Direito do Estado
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